Para além do fotógrafo açoriano Luís Godinho, a Federação Europeia de Fotógrafos (FEP) reconheceu ainda mais 4 fotógrafos portugueses.
O fotógrafo Luís Godinho, natural de Angra do Heroísmo (Açores), foi considerado pela Federação Europeia de Fotógrafos (FEP) como ‘Fotógrafo Europeu do Ano’, ao ser distinguido como ‘Câmara de Ouro’ na categoria ‘Reportagem / Fotojornalismo’. Esta é a sexta consagração consecutiva para Luís Godinho – o fotógrafo açoriano já tinha arrecadado uma ‘Câmara de Bronze’ (2020), três ‘Câmaras de Prata’ (2019, 2021 e 2022) e uma ‘Câmara de Ouro’ (2023).
Licenciado em Engenharia e Gestão Ambiental pela Universidade dos Açores, Luís Godinho sempre viveu com a fotografia como a sua grande paixão e atualmente trabalha como fotógrafo freelancer em todo o mundo – em Portugal trabalha com alguns meios de comunicação, como a Visão, o Público, a Volta ao Mundo, entre outros –, tendo amealhado até aos dias de hoje vários prémios por todo o mundo, com destaque particular para a conquista dos Sony World Photography Awards, em 2022.
Na cerimónia de entrega de prémios da Federação Europeia de Fotógrafos, realizada em Alesund (Noruega), também o fotógrafo português André Boto se destacou como ‘Fotógrafo Europeu do Ano’ ao ser galardoado com o prémio ‘Câmara de Ouro‘ na categoria de ‘Comercial e Publicidade‘ pela terceira vez.
Num ano marcado por um recorde de participações, com mais de 3.300 imagens submetidas, o talento dos fotógrafos portugueses destacou-se entre os melhores do continente europeu. Porém, Luís Godinho e André Boto não foram os únicos fotógrafos portugueses a receber reconhecimento por parte da Federação Europeia de Fotógrafos, com Paulo Pinto a ser premiado com a ‘Câmara de Prata‘ na categoria ‘Casamento’, Franklin Neto a arrecadar a ‘Câmara de Bronze‘ na categoria de ‘Comercial e Publicidade‘ e um honroso 9º lugar na categoria ‘Paisagem’ e Valter Antunes a ser reconhecido com um 6º lugar na categoria ‘Casamento’.
A destacar que para este ano, a competição da Federação Europeia de Fotógrafos implementou uma verificação rigorosa de todas as imagens e de todos os ficheiros originais dos finalistas, de forma a priorizar a autenticidade e a integridade das obras.
“O objetivo é defender os princípios mais básicos da fotografia, com o mínimo uso em absoluto de Inteligência Artificial e imagens de banco de imagens nas poucas categorias que permitem isso. Ao priorizar a autenticidade e a integridade, garantimos que cada imagem vencedora seja um verdadeiro reflexo da habilidade e visão do fotógrafo”, realçou Johan Brouwers, presidente da respetiva competição.