“na AD, encontramos uma alternativa robusta, ancorada na experiência e na estabilidade, e a AD, com a valiosa influência e os quadros de excelência do CDS, é a escolha certa para liderar este caminho.”
Nos últimos oito anos, Portugal viu uma série de governos liderados por António Costa, um período em que, infelizmente, não se destacou por conquistas significativas ou pela construção de um futuro sólido. Foram anos perdidos.
Por esta razão, a mensagem de Natal de Costa, elaborada como uma estratégia de entretenimento e pré-campanha eleitoral, revelou-se uma brincadeira de mau gosto ao ser confrontada com a realidade dos portugueses, constituindo, aliás, uma afronta aos eleitores. Portugal não reflete aquilo que António Costa nos quis transmitir, não merece a confiança que procurou obter, não pode almejar a continuidade do “status quo” do PS e, sem dúvida, Portugal não se encontra numa situação melhor. Mas António Costa já faz contas com emprego na Europa.
Não deixa de ser importante relembrar, que após o terceiro mandato de Cavaco Silva, António Costa surja como o primeiro-ministro com mais tempo no poder, mas, ao contrário de Cavaco, não deixa um legado de realizações. É que não fica nada, apenas caos no governo, na saúde, na educação, em Portugal.
Em vez de implementar as reformas necessárias, focadas num futuro mais robusto, os anos de governação de Costa caracterizaram-se por manobras políticas habilidosas e um excesso de lugares-comuns. A sua saída iminente do poder não será recordada como uma retirada triunfante, uma vez que lhe falta a substância de realizações significativas que tivessem transformado o país.
Analisemos, por um momento, o cenário político delineado durante o reinado de António Costa. O discurso de Natal, repleto de clichés e vagas promessas, reflete o modus operandi dos seus governos. Portugal enfrentou desafios económicos persistentes, mas as soluções propostas por Costa raramente foram claras ou sustentáveis a longo prazo.
As contas certas, muitas vezes elogiada como uma conquista, escondeu a ausência de avanços significativos. A construção de um futuro mais próspero e inovador foi eclipsada por políticas que falharam em abordar questões críticas, desde o sistema de saúde até à educação.
O discurso político de Costa, embora carregado de retórica envolvente, não se traduziu em melhorias substanciais na vida dos portugueses. Em vez disso, Portugal testemunhou um ciclo negativo e está cada vez mais pobre e nos lugares do fim da fila da Europa.
E aqui chegados, como que se tivéssemos batido novamente no fundo, algo a que o PS nos habituou sempre que nos governou, Portugal enfrenta a necessidade premente de uma renovação política, e é assim que a Aliança Democrática emerge como uma alternativa sólida e imprescindível.
A presença vital e influente do CDS na AD representa um fator distintivo que pode revitalizar Portugal em áreas cruciais.
É crucial destacar que, nos próximos seis meses após as eleições, o parlamento não pode ser dissolvido. O que quer dizer que a AD precisa de um apoio substancial dos portugueses, uma maioria.
A AD, com a sua composição abrangente e a influência do CDS, apresenta-se como a força que pode impulsionar Portugal em direção a um futuro mais promissor. Governar com estabilidade é fundamental para implementar as reformas necessárias, desde o fortalecimento económico até a melhorias nos setores da educação , saúde, meio-ambiente, reforma fiscal, infraestruturas, etc…
A AD tem a oportunidade de romper com o ciclo de estagnação e ineficácia. O país precisa de uma liderança comprometida com uma visão a longo prazo, capaz de enfrentar desafios complexos. Governar com uma maioria parlamentar proporcionaria à AD a oportunidade de implementar as mudanças fundamentais que Portugal tanto precisa.
Na economia, é imperativo promover políticas que incentivem a inovação e o investimento, impulsionando o crescimento sustentável.
Numa avaliação crítica do cenário político atual, é evidente que a liderança de António Costa não cumpriu. A mudança é necessária e, na AD, encontramos uma alternativa robusta, ancorada na experiência e na estabilidade, e a AD, com a valiosa influência e os quadros de excelência do CDS, é a escolha certa para liderar este caminho. Os portugueses merecem um governo que pense a longo prazo e abrace as transformações necessárias para um Portugal mais forte e próspero. O momento de construir esse futuro é agora.
Miguel Baumgartner
Gestor e Dirigente Nacional do CDS-PP