Aproxima-se o fim-de-semana e não há nada como uns belos livros para estes dias recheados de frio.
No fim de semana, poderá viajar estes magníficos livros: de uma fuga aos Nazis até à autossuficiência, fruto da méscula entre a sensibilidade e inteligência, que leva qualquer um à independência. Consulte as nossas sugestões:
O Dia em que Escapámos aos Nazis, Ivan Sciapeconi
“Inédita e comovente, esta é a história de 40 crianças e jovens judeus que fogem da Alemanha nazi e se refugiam em Itália… até ao dia em que têm de tentar escapar outra vez.”
Quarenta crianças e jovens judeus chegaram a Itália. Fugiram para a Alemanha nazi, mas a guerra acabou por lhes trocar as voltas: primeiro dirigiram-se para a Croácia, depois Eslovénia e, finalmente, Itália. Esta tocante história, baseia-se em acontecimentos reais e narrada por uma criança, emociona e dá esperança a qualquer um que ambicione um mundo melhor.
Líbano, Labirinto, Alexandra Lucas Coelho
“O povo do Líbano foi abandonado pelo pacto do Líbano, quando já não faltavam provas de que esse pacto é mortífero. E dentro do labirinto o país pressente a explosão geral. Ela está a acontecer já.”
A cada dia chega um amigo… vai chegando ao longo dos meses em que o livro navega, tal e qual, como aquela conversa com um amigo que não quer terminar.
Da quarentena, ao mortífero e, simultaneamente, imortal, esses otomanos, esses palestinianos, esses sírios, a voz de Fairuz, o sorriso de Ali, o pão, o manjericão, o pequeno-almoço em Baalbek, a neve que até hoje Caroline me envia das montanhas, onde imagino que mais abaixo os ciclâmenes estejam floridos, com as suas pétalas de pássaro, a sua cintura carmim – jamais, algum deles, foram deixados só e assim caminham juntos durante este fantástico livros.
Lá, onde o vento chora, Delia Owens
“O isolamento em que vive durante tantos anos influencia o seu comportamento: solitária e fugidia, Kya é alvo dos mais cruéis comentários por parte dos moradores da pacata cidade de Barkley Cove. E quando o popular e charmoso Chase Andrews aparece morto, todos os dedos apontam na direção de Kya, a miúda do pantanal. É então que o impensável acontece.”
Aos seis anos de idade vê a mãe sair de casa e, a partir daí, são sucessivos os abandonos. À medida que isso vai acontecendo, Kya aprende a ser autossuficiente: da sensibilidade à inteligência, sobrevive completamente sozinha no pantanal a que chama a sua casa, faz amizade com as gaivotas e observa a Natureza que a rodeia, aprendendo assim muitas lições de vida. A última sugestão dos três livros.
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Artigo por Bernardo Galante