Começou a 16.ª cimeira dos BRICS e o conselheiro diplomático do Kremlin anunciou que António Guterres vai estar presente nas reuniões bilaterais. Uma decisão que foi considerada errada por parte do ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia.
A 16.ª cimeira dos BRICS começou esta terça-feira, dia 21 de outubro, em Kazan. No final Yuri Ushakov, conselheiro diplomático do Kremlin, destacou que vão ocorrer sete reuniões bilaterais, uma será “com o secretário-geral da ONU, António Guterres”.
A Rússia anunciou que vai suceder-se uma reunião na quinta-feira entre o presidente russo, Vladimir Putin, e o secretário-geral da ONU, António Guterres, no âmbito da cimeira. Esta será a primeira reunião entre os dois desde 2022, início do conflito entre a Ucrânia e a Rússia.
A escolha de Guterres em aceitar reunir-se com o presidente russo foi criticada pelo ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia. Consideraram que reunir-se com um “criminoso” foi uma má escolha e que vai prejudicar a reputação da ONU.
A crítica foi publicada nas redes sociais, o ministério ucraniano realçou que Guterres recusou o convite da Ucrânia para a primeira Cúpula Global da Paz na Suíça (pode ver a publicação no ‘Twitter’ da @MFA_Ukraine).
Vladimir Putin vai realizar as reuniões com vários líderes do grupo BRICS, entre eles, o presidente chinês, Xi Jinping e o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi. O conjunto de países que formaram o grupo original dos BRICS foi o Brasil, a Rússia, a Índia, a China e a África do Sul. Considerado um grupo de economias emergentes no que diz respeito ao seu desenvolvimento, como uma aliança política.