Os adjectivos que Márcio ligou aos seus produtos nada têm a ver com ilegalidade ou legalidade, mas sim com a fineza das suas produções, o azeite apenas disponível a bons apreciadores e que estejam dispostos a gastar algum dinheiro por um produto de qualidade e o vinho por permitir um grande prazer a quem o bebe.
Azeite Proibido Olival Centenário

Oliveiras centenárias localizadas no vale do Rio Torto (Quinta do Malhô – Douro), produzem um azeite biológico que o seu produtor, Márcio Lopes acaba de lançar no mercado.
Este azeite virgem extra é prensado a frio, preservando toda a frescura e autenticidade do fruto. Tal como nos vinhos, também aqui se mantém a filosofia de respeito pela terra e pela tradição, resultando num azeite que traduz a identidade única do Douro.
Embalado em garrafas de meio litro, está disponível por 17,50€.
Vinha do Permitido Branco Centenária ardeu em Agosto
A vinha centenária (plantada no último quartel do século XIX) que dava origem ao Permitido Branco de Centenária, localizada em Mêda, ardeu em Agosto, ditando o fim inesperado de um vinho delicioso.
Os apreciadores ainda poderão guardar as últimas memórias deste vinho, uma vez que restam algumas garrafas do Permitido Branco de Centenária 2021 e também da colheita de 2022 que já está a chegar ao mercado, antecedendo as derradeiras colheitas – de 2023 e 2024-, todas em número muito limitado de garrafas, a lançar nos próximos meses.

Uvas de castas onde se destacam as Síria (25%), Verdelho (20%), Dona Branca e Folgasão (10% cada) e 35% Folgasão de outras castas, em solo de origem granítica, na Sub-Região do Douro Superior, foram fermentadas com leveduras indígenas durante 40 dias sem controlo de temperatura, em barricas de carvalho francês usadas. Estágio de 10 meses sobre borras finas e teor de álcool de 12,5%. Foram produzidas 2446 garrafas disponíveis na loja do produtor a 40€.
Sobre Márcio Lopes
Márcio Lopes nasceu no Porto em 1983 e desde idade tenra teve contacto com a vida rural e com a agricultura através dos seus avós. Licenciou-se em Engenharia Agronómica em 2006, na Universidade do Porto. Ainda durante o seu período académico começou a trabalhar com o enólogo Anselmo Mendes, em Melgaço, onde fez a sua primeira vindima com a casta Alvarinho. Do norte de Portugal rumou até à Austrália em 2008, onde fez duas vindimas – Rutherglen e Tasmânia.
Em 2010 deu início ao projeto “Márcio Lopes Winemaker” com as suas duas primeiras marcas: Pequenos Rebentos, na Região dos Vinhos Verdes e Proibido, na Região do Douro Superior.
