O jornal New York Times avançou com a notícia desta possível alteração por parte da Meta – empresa que engloba o Facebook e o Instagram.
A Meta – empresa que detém as populares redes sociais Facebook e Instagram – está a ponderar a introdução de versões pagas destas mesmas aplicações para os utilizadores na União Europeia (UE), de acordo com o New York Times. Com as regulamentações europeias em constante evolução e um foco crescente na privacidade dos utilizadores, a Meta está a explorar várias opções para se adaptar ao ambiente regulatório, incluindo a possível criação de versões livres de anúncios.
A notícia avançada pelo jornal norte-americano revela que os utilizadores que optarem por pagar a subscrição não serão mais expostos a anúncios enquanto utilizam o Facebook e o Instagram. No entanto, a Meta não planeia eliminar as versões gratuitas das respetivas aplicações, garantindo que os utilizadores tenham a opção de escolher entre ambas as versões.
Esta medida está a ser considerada como uma possível resposta às preocupações crescentes da União Europeia em relação à privacidade dos utilizadores e ao escrutínio sobre a forma como as empresas de tecnologia lidam com os dados pessoais. Ao oferecer uma alternativa sem anúncios, a Meta poderá dar aos utilizadores europeus uma escolha que não dependa da análise de dados pessoais para fins publicitários.
É importante relembrar que a Meta tem estado sob escrutínio dos reguladores europeus nos últimos anos, tendo enfrentado desafios legais, como a decisão de um tribunal alemão em 2019 que a proibiu de recolher dados dos utilizadores sem o seu consentimento.
Para além disso, no passado mês de agosto, entrou em vigor na União Europeia a primeira jurisdição no mundo com regras específicas para plataformas digitais. Estas novas regras, estabelecidas pela Lei dos Serviços Digitais da União Europeia, impõem obrigações significativas às plataformas de grande dimensão, como o Facebook e o Instagram, em termos de transparência, proteção de dados e combate a conteúdos ilegais.
À medida que a empresa de Mark Zuckerberg navega por este terreno regulatório em constante mudança, os utilizadores europeus aguardam com expectativa mais detalhes sobre estas potenciais alterações nas redes sociais que fazem parte do seu quotidiano. Até ao momento da publicação deste artigo, a Meta não divulgou informações sobre os possíveis custos associados a estas versões pagas do Facebook e do Instagram.