A TAP está a pagar um cheque de 450 euros, todos os meses, aos seus diretores e administradores. Saiba mais neste artigo.
Segundo o Correio da Manhã, o cheque atribuído aos diretores e administradores da companhia aérea é para utilizar na plataforma de transporte da Uber como forma de compensação por não ter sido renovada a frota de automóveis para altos cargos.
Ao meio de comunicação referido, a TAP diz que esta é uma “solução transitória”, enquanto revê “a sua política interna de mobilidade”.
No entanto, a polémica com a frota automóvel da TAP começou depois de ser noticiado que a companhia aérea tinha encomendado uma nova frota de automóveis BMW para a administração e gestores, substituindo os anteriores, da Peugeot. A discussão sobre a aquisição desta frota de veículos da BMW remonta a 2022, tendo depois a transportadora aérea desistido da ideia.
À data, numa nota enviada à comunicação social é referido que “a Comissão Executiva da TAP compreende o sentimento geral dos portugueses e, apesar da decisão que tomou quanto à frota automóvel ser a menos onerosa para a Companhia nas atuais condições de mercado, a TAP procurará manter a atual frota durante um período máximo de um ano, enquanto reavalia a política de mobilidade da empresa”.
Depois da conhecida notícia, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, apelou ao “bom senso” e à “contenção”.
No entanto, a TAP veio esclarecer que o negócio iria permitir poupar 630 mil euros por ano, mas a empresa acabou por não resistir à polémica e decidiu renegociar o contrato.
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Artigo por Bernardo Galante