No passado dia 21 de dezembro de 2023, Luís Montenegro (PSD) e Nuno Melo (CDS) anunciaram a recriação da coligação Aliança Democrática (AD).
O Partido Popular Monárquico (PPM), liderado por Gonçalo da Câmara Pereira, reconsiderou a sua posição inicial e anunciou, esta quarta-feira (3 de janeiro de 2024), a sua integração na Aliança Democrática (AD), uma coligação pré-eleitoral formada em conjunto pelo Partido Social Democrático (PSD), liderado por Luís Montenegro, e pelo Centro Democrático Social – Partido Popular (CDS-PP), liderado por Nuno Melo. Esta decisão foi, primeiramente, comunicada pelo PSD, que expressou a importância de “recuperar na íntegra a antiga Aliança Democrática para apresentar ao país a alternativa reformista e moderada que Portugal precisa”.
Inicialmente, os monárquicos recusaram participar nesta coligação, alegando a falta de lugares elegíveis no Parlamento e contestando o uso indevido da sigla AD. Contudo, após novas negociações bem-sucedidas nas últimas semanas, o PPM, em reunião do Conselho Nacional, “deliberou, por unanimidade, integrar a coligação AD – Aliança Democrática no âmbito das próximas eleições legislativas nacionais de 10 de março de 2024”.
A Aliança Democrática, cuja origem remonta ao ano de 1979, quando juntou Francisco Sá Carneiro (PSD), Diogo Freitas do Amaral (CDS-PP) e Gonçalo Ribeiro Telles (PPM), propõe uma agenda reformista e moderada e compromete-se a combater a pobreza, a reativar a mobilidade social e a governar com “elevada exigência ética, integridade, responsabilidade política, respeito pela separação de poderes e pelas instituições e empenho efetivo no combate à corrupção e tráfico de influências”. Para além disso, destaca a defesa dos princípios europeístas, liberdade, igualdade de oportunidades, respeito pela propriedade privada, desenvolvimento sustentável e cultura.
Esta coligação histórica, que também vai incluir personalidades independentes, pretende apresentar-se como “uma alternativa sólida e coesa” nas eleições legislativas de 10 de março de 2024 e nas eleições europeias no dia 9 de junho do mesmo ano, defendendo os valores da liberdade, igualdade e prosperidade para todos os portugueses.