Apesar dos serviços mínimos, a paralisação estende-se às três bases em Portugal: Lisboa, Porto e Faro.
As negociações salariais entre os tripulantes de cabine da Easyjet – representados pelo SNPVAC (Sindicato Nacional do Pessoal da Aviação Civil) – e a própria companhia aérea não têm estado em sintonia e os trabalhadores ameaçaram recorrer à greve.
Mas, de um aviso voou para a concretização e, na passada sexta-feira, dia 17 de março, “tendo em consideração o atual momento das negociações, o impasse vivido e a postura intransigente e incompreensível por parte da Easyjet”, foi enviado um pré-aviso de greve, marcada para o dia 1, 2 e 3 de abril.
Em causa estão questões salariais e de condições de trabalho, sendo que aquilo que a companhia oferece é insuficiente para o sindicato. Acusam ainda a Easyjet de ter transportando um número recorde de passageiros em 2022 mas, de o aumento dos lucros da empresa, não se refletir na melhoria de vida dos trabalhadores, que estão a perder poder de compra e vêem as condições de trabalho congeladas.
Em declarações ao Observador, a Easyjet adiantou que espera que o SNPVAC “retome um diálogo construtivo” mas, caso avance a greve, pretendem “minimizar o impacto da interrupção” aos clientes.
À New Men, o serviço de apoio ao cliente da companhia aérea low-cost avançou que os clientes podem acompanhar a situação do seu voo, seguindo o estado da reserva no site.