Exército explica que o paraquedas não funcionou.
Uma militar morreu, esta quinta-feira, dia 21, durante um salto de paraquedas no campo de saltos do Arripiado, no concelho da Chamusca, em Santarém. A sargento-ajudante Alexandra Serrano Rosa, de 52 anos foi das primeiras mulheres da nova geração a fazer o curso de paraquedista e era a única instrutora mulher entre os militares.
A morte da sargento foi confirmada pelo Gabinete do Chefe do Estado-Maior do Exército através de um comunicado: “É com profundo pesar que o Exército informa que hoje, pelas 12.20 horas, faleceu uma militar paraquedista, de 52 anos, que se encontrava a efetuar um salto de abertura manual para manutenção da qualificação de paraquedista, na zona de lançamento do Arripiado”.
No mesmo pode-se ler ainda que “o sistema de paraquedas não funcionou devidamente, tendo provocado a queda mortal da militar”. O Exército informa que está a ser realizado “o processo de averiguações para apurar todas as circunstâncias em que ocorreu este acidente”. No comunicado também são apresentadas “as mais sentidas condolências à família e acionado o apoio psicológico”.
Marcelo Rebelo de Sousa publicou uma nota de pesar no sítio oficial da Presidência da República lamentando a morte da sargento, considerando que a mesma “deixa na família paraquedista e militar uma saudade inesquecível”. O chefe de Estado refere também na mensagem que “neste momento de perda e de súbita dor, partilhada com o pai por contacto telefónico, apresento a toda a família e amigos os meus sentidos pêsames”.
A sargento-ajudante Alexandra Serrano Rosa era filha de um dos históricos do regimento, o sargento-mor Serrano Rosa, um paraquedista que ainda fez a guerra colonial e que é uma referência para os que receberam a boina verde. O pai, aliás, fotografou a filha a entrar no no avião C-295 antes do acidente e fez uma publicação no Facebook a evocar a memória da filha.
Artigo por Yauri Neto