Uma cerimónia tradicional que volta com várias novidades. A abertura do ano judicial acontece esta segunda-feira, dia 13 de janeiro, pela primeira vez sem a presença de representantes da igreja católica ou de outra entidade eclesiástica de qualquer religião.
Esta segunda-feira, dia 13 de janeiro, decorre a cerimónia de abertura do ano judicial que acontece este ano pela primeira vez sem presença de representantes da igreja católica que não foram convidados. A informação foi avançada pelo jornal ‘Público‘, durante a noite de ontem.
Uma decisão que foi tomada pelos organizadores do evento, de acordo com o jornal ‘Público’, o presidente do Supremo Tribunal de Justiça, o procurador-geral da República e a bastonária dos advogados. Estes entenderam que não se justificava a presença de um representante da Igreja e não enviaram qualquer convite ao patriarcado.
A cerimónia ser estritamente oficial foi a base da decisão que o Supremo Tribunal de Justiça tomou. Citado pelo ‘Público’, o Supremo respondeu que não “irão estar presentes, porque não foi convidada nenhuma entidade eclesiástica de qualquer religião”. O patriarcado confirma não ter recebido convite, mas preferiu não comentar.
Amadeu Guerra, o novo Procurador-Geral da República participou pela primeira vez esta segunda-feira na cerimónia de abertura do ano judicial, mas não foi o único. A ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice e o Presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Banco, são os novos titulares nestas funções e estivera também a participar pela primeira vez na cerimónia.