Donald Trump está de regresso à Casa Branca e para além da “era de ouro” prometida pelo republicano, já se pode prever as primeiras ações do 47.º presidente dos Estados Unidos da América. Os líderes internacionais já começaram a reagir, mostrando o seu desagrado ou contentamento com esta vitória.
A contagem de votos ainda não está oficialmente concluída, no entanto Donald Trump já declarou a vitória nas eleições presidenciais dos Estados Unidos da América. Durante esta madrugada, Trump já realizou o discurso de vitória em Palm Beach, na Flórida.
O republicano destacou uma “vitória nunca antes vista”. O candidato declarou a vitória quando as projeções dos media norte-americanos o colocaram a apenas três votos eleitorais de alcançar os 270 necessários para o regresso à Casa Branca.
O resultado tornou-se oficial após Donald Trump alcançar 277 votos no colégio eleitoral no Estado de Wisconsin. Aos 78 anos Trump volta à presidência com uma campanha marcada pela tentativa de assassinato num comício em Butler, na Pensilvânia.
A “era de ouro”
Passados oito anos, Donald Trump regressa à Casa Branca como 47.º presidente do EUA. Numa declaração ao país o republicano reivindicou história e prometeu “ajudar o país a curar-se”. Ainda realçou que iria ser uma “época de ouro da América”, referindo que ser eleito é um benefício que vai permitir “tornar a América grande de novo!”.
Donald Trump tomará posse em janeiro de 2025 e deixou claro que se fosse eleito colocaria um fim à guerra da Rússia contra a Ucrânia em 24 horas, apenas com chamadas, destacando acabar com os pacotes de ajuda militar e financeira a Kiev.
O republicano quer utilizar o dinheiro que estava a ser investido na ajuda militar e financeira a Kiev, para financiar setores económicos que se defrontam com a China e a União Europeia (UE).
O candidato quer afastar o país do envolvimento direto nos principais conflitos mundiais, afastando-se progressivamente da NATO e dos aliados europeus, mas também com no Indo-Pacífico, Austrália e Japão.
Para além destas condições, Donald Trump durante a sua campanha eleitoral deixou claro o controlo da imigração ilegal, dando continuidade à construção do muro na fronteira com o México. “Travar a fundo” o aumento da inflação, incluir limites às emissões de dióxido de carbono, assim como no primeiro mandato.
Reações dos líderes internacionais a esta “vitória nunca antes vista”
O Presidente Zelensky felicitou o republicano pela sua vitória eleitoral, referindo na rede social X que aprecia “o comprometimento do presidente Trump com a abordagem “paz pela força” em assuntos globais. Este é exatamente o princípio que pode praticamente trazer a paz justa para a Ucrânia”. No que diz respeito a reações do Kremlin, por enquanto, Vladimir Putin não mostrou intenções em felicitar o líder republicano.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, congratulou “o maior regresso da história”. Referindo que Trump “oferece um novo começo para a América e um poderoso compromisso com a grande aliança entre Israel e a América”. O Hamas afirmou que “o apoio cego deve acabar” e que Trump será testado.
As reações pelos líderes à volta do mundo já começaram a ser conhecidas, não deixando ninguém indiferente a esta vitória política “nunca antes vista”, de acordo com Donald Trump.