Com o aumento do custo de vida, é cada vez mais difícil gerir as finanças pessoais e olhar para o orçamento numa perspetiva de curto prazo pode não ser a estratégia mais eficaz.
É por isso que ter um plano de finanças pessoais se torna tão importante: permite ter um melhor controlo sobre aquilo que se recebe e o que se gasta, bem como uma planificação para o futuro – inclusive para realizar sonhos que estão fechados numa gaveta. Quanto mais cedo se compreender os fluxos financeiros, mais rapidamente será possível fazer uma gestão mais eficiente e começar a poupar para alcançar os objetivos pessoais.
Apesar de se estar a viver um momento de incerteza, todas pessoas continuam a ter objetivos pessoais, quer seja uma viagem, um carro de sonho, a compra de uma casa ou o lançamento de um projeto, etc.
Para tal, a Coverflex partilha três passos que podem ser seguidos e que permitem organizar o processo:
Passo 1: Definir objetivos a alcançar
Numa primeira fase, é crucial que haja um momento de reflexão sobre os objetivos ou sonhos pessoais – podem ser viagens anuais, formação académica adicional, ou outros. A par disto, também a identificação e priorização destes objetivos são fundamentais para o planeamento financeiro e para momentos em que é necessário fazer escolhas.
Passo 2: Conhecer os ganhos e os gastos
Devem ser identificadas todas as fontes de rendimento, sejam elas fixas ou variáveis, assim como todas as despesas mensais, desde as básicas até às mais pontuais. Esta análise permitirá uma compreensão clara do orçamento disponível para a realização dos objetivos definidos no passo anterior.
Passo 3: Criar o plano financeiro e uma carteira de investimentos
Antes de iniciar qualquer investimento, é importante constituir um fundo de emergência para garantir que, caso aconteça um imprevisto, se consiga fazer face a gastos inesperados. Uma boa referência para estipular este valor é que o mesmo seja capaz de cobrir entre seis a 12 meses de despesas regulares. Depois de ser definido, é necessário reavaliar objetivos e prioridades financeiras, para determinar estratégias de investimento para alcançar estas metas. Nesta fase, devem ser tidas em consideração não só todas as soluções de poupança e investimento disponíveis – que vão desde, por exemplo, Certificados de Aforro e Planos Poupança Reforma a Exchange-Traded Funds, Stock Options e investimentos peer-to-peer – mas também o próprio perfil de investidor, nomeadamente: arriscado (não tem medo de perder o investimento), moderado (está disponível para perder parte do investimento) e conservador (não está disposto a sofrer perdas), para que sejam tomadas decisões conscientes e ajustadas a cada pessoa.
Estes passos são já um bom avanço para uma saúde financeira mais sólida, que agilizam a gestão orçamental e a realização dos objetivos pessoais e familiares. Além disto, alocar uma parte fixa do rendimento mensal à poupança pode também ajudar no processo a longo prazo; o recomendado é que 10% do rendimento seja poupado.
Todas estas dicas de “Como criar um Plano de Finanças Pessoais em três passos” estão disponíveis e explicadas neste e-book da Coverflex. Aceda e encontre ainda um glossário para melhor compreender todos os termos.