A Citroën escolheu o Salão Automóvel de Paris como palco para a estreia mundial dos seus novos C4 e C4 X. Esta atualização, que não se limita ao visual, marca uma nova era para a marca francesa, combinando design, conforto e eficiência com uma aposta clara na eletrificação.
Com o importante redesenho dos C4 e C4 X, a Citroën responde diretamente às expectativas dos consumidores, que procuram veículos que ofereçam modernidade, robustez e simplicidade sem comprometer a estética. A frente dos dois modelos, tanto do C4 como do C4 X, foi reimaginada, agora incorporando o novo logótipo da Citroën e uma grelha redesenhada, refletindo a nova identidade visual da marca. O C4, em particular, viu a sua traseira ser atualizada para um visual mais limpo e sofisticado, enquanto o C4 X mantém o seu estilo fastback já icónico.
Conforto a Bordo Redefinido
Por dentro, a Citroën elevou a fasquia em termos de conforto e tecnologia. A adoção dos novos bancos Citroën Advanced Comfort®, redesenhados para maximizar o apoio e suavidade, faz com que cada viagem seja mais confortável. Estes bancos são combinados com a suspensão Citroën Advanced Comfort®, uma tecnologia que utiliza Batentes Hidráulicos Progressivos, absorvendo as irregularidades da estrada e proporcionando uma sensação única de suavidade, como se o veículo deslizasse sobre um “tapete voador”.
O interior também conta com um novo painel de instrumentos digital de 7”, que complementa o ecrã tátil de 10”. Este conjunto tecnológico é suportado por cerca de 20 assistentes de condução, que incluem funções como o cruise control adaptativo e o assistente de manutenção na faixa de rodagem, tornando a condução mais segura e relaxante.
Tecnologias para uma Condução Mais Eficiente
A Citroën também deu um passo decisivo na eletrificação da sua gama. As novas versões Híbrido 100 e Híbrido 136 oferecem uma solução ideal para quem deseja reduzir as emissões de CO2 e otimizar o consumo de combustível, sem sacrificar a potência ou a flexibilidade na condução. As versões 100% elétricas, disponíveis em 100 kW e 115 kW, proporcionam autonomias que variam entre 355 e 425 km, dependendo do modelo e da motorização escolhida.
Para além das opções eletrificadas, a Citroën não deixou de lado os condutores que ainda preferem motores de combustão interna. A marca mantém a oferta do eficiente motor a gasolina 1.2l PureTech 130 EAT8, que será disponibilizado em alguns mercados, oferecendo uma condução fluida e dinâmica, adequada a quem privilegia a potência aliada ao conforto de uma caixa automática de oito velocidades.
Marcar a diferença
Inspirados no concept car OLI de 2022, os novos C4 e C4 X apresentam uma frente assertiva, onde o novo logótipo da Citroën brilha no centro de uma grelha redesenhada. As linhas do capô foram ajustadas para realçar os chevrons, agora com um acabamento em Silver Chrome, conferindo um toque de elegância. Os faróis LED dianteiros são finos e sofisticados, com uma assinatura luminosa composta por três segmentos horizontais que garantem o reconhecimento instantâneo dos modelos, mesmo à distância.
Nas laterais, as jantes de 18 polegadas, com acabamento bimatéria, são uma combinação de estética e funcionalidade. O design aerodinâmico não só é visualmente apelativo, mas também contribui para a eficiência energética, reduzindo o consumo de combustível.
No que toca às opções de personalização, a Citroën introduziu duas novas cores que certamente captarão atenções: o Verde Manhattan, vibrante e elegante, e o Cinzento Mercury, moderno e discreto. Estes novos tons juntam-se às cores já disponíveis, como o Azul Eclipse, o Vermelho Elixir e o Branco Okenite. Para quem procura um toque extra de distinção, a opção de tejadilho preto continua a estar disponível, reforçando o visual premium e exclusivo dos novos C4 e C4 X.
Um Interior Tecnológico e Conectado
O interior dos novos C4 e C4 X foi pensado para oferecer uma experiência imersiva e conectada. O painel de instrumentos digital de 7” foi desenhado para uma leitura clara e intuitiva das informações, complementado por um head-up display a cores que projeta os dados essenciais diretamente no campo de visão do condutor. Esta configuração é complementada por um ecrã tátil de 10”, que integra o sistema de infoentretenimento de última geração. Fluido, rápido e personalizável, este sistema permite aos utilizadores adaptar o ecrã de acordo com as suas preferências, através de widgets que facilitam o acesso às funções mais usadas.
Outro destaque é o assistente digital da Citroën, ativado pelo comando de voz “Hello Citroën”. Este sistema, intuitivo e fácil de usar, responde a comandos de voz, tornando a experiência de condução mais confortável e segura.
A Resposta da Citroën à Transição Energética
Os novos C4 e C4 X são mais do que um simples restyling. São um reflexo do compromisso da Citroën em abraçar a transição energética, com motorizações eletrificadas que se adaptam às necessidades de diferentes tipos de condutores. As versões Híbrido 100 e Híbrido 136 são uma escolha inteligente e acessível, enquanto as opções elétricas de 100 e 115 kW garantem autonomias que satisfazem tanto quem faz trajetos citadinos como quem precisa de enfrentar distâncias maiores.
Estas versões elétricas são uma solução eficaz para quem deseja uma condução mais ecológica, sem comprometer a autonomia ou a facilidade de utilização, com carregamento rápido e baterias de menor dimensão para otimizar os custos e o consumo de energia.
Na versão Híbrida 136, o motor de três cilindros, de 1.199 cc, debita 136 cv (100 kW) às 5.500 rpm e 230 Nm de binário às 1.750 rpm. Simultaneamente, o motor elétrico síncrono de ímanes permanentes debita 21 kW (28 cv) e 55 Nm de binário, gerindo as necessidades energéticas registadas a baixo binário e a baixa velocidade. Também ajuda a arrancar o motor de combustão e recarrega a bateria durante a travagem, minimizando o desgaste dos travões. A versão Híbrida 100 foi concebida com a mesma base técnica, mas exibindo uma potência de 100 cv (74 kW) às 5.500 rpm e um binário de 205 Nm às 1.750 rpm. Este motor a gasolina sobrealimentado de 1,2 litros de nova geração incorpora 40% de novos componentes.
Artigo por Rui Reis