Parceria entre Valorsul e Grupo Mota-Engil deu origem ao AGRECO, um agregado de origem circular que permite uma utilização mais eficiente dos recursos naturais. Será utilizado em pavimentos rodoviários.
A Valorsul recebe os resíduos domésticos de mais de um milhão de pessoas e produz, através da sua valorização energética, que é injetada na rede nacional. Por cada tonelada de resíduos incinerados são produzidos cerca de 200 kg de escórias, material que pode ser trabalhado, ou seja, devidamente triado, afinado e maturado, para gerar agregados artificiais.
Foi isto, precisamente, que aconteceu num projeto desenvolvido entre a Valorsul, entidade responsável pela gestão de resíduos urbanos na Grande Lisboa e Região Oeste, e a MEXT: Mota-Engil Next.
Esse projeto deu origem ao AGRECO, um agregado artificial inovador produzido a partir de escórias de incineração de resíduos urbanos – o material remanescente após a combustão, e que tem potencial para substituir recursos naturais na construção.
A utilização do AGRECO, permite não só poupar recursos naturais, como também reduzir espaço em aterro e prolongar o seu tempo de vida útil.
Com características idênticas às dos agregados naturais britados de granulometria extensa, o AGRECO representa uma alternativa sustentável e de qualidade, com benefícios ambientais e económicos.
Desenvolvido pela Valorsul, o AGRECO será aplicado no Aurios, um empreendimento da EMERGE – Mota-Engil Real Estate Developers, S.A., no Porto, como camada de sub-base num pavimento rodoviário. Esta intervenção está a cargo da Mota-Engil Engenharia e Construção.