
Lisboa, Faro e Madeira continuam entre as regiões mais caras para comprar casa; Évora e Leiria destacam-se no arrendamento
O Imovirtual, portal imobiliário de referência, apresenta o seu barómetro mensal sobre a evolução dos preços médios anunciados de arrendamento e venda em Portugal, incluindo as regiões autónomas. Este estudo analisa os dados de outubro de 2025 e compara-os com setembro de 2025 e outubro de 2024.
O valor médio das rendas em Portugal fixou-se em 1.285€, refletindo uma subida de +3% face a setembro (1.250€) e de +3% em relação a outubro de 2024 (1.250€). Apesar desta evolução positiva à escala nacional, as variações regionais continuam a mostrar comportamentos distintos.
No Norte, o valor médio subiu para 750€, o que representa um aumento de +7% face a setembro e de +3% em termos homólogos. Aveiro voltou a destacar-se com uma subida mensal de +6%, atingindo 950€ (+12% anual). Viana do Castelo registou a maior valorização da região, +13% no mês e no ano, fixando-se nos 850€. O Porto manteve-se nos 1.100€(estável face ao mês anterior e ao ano), enquanto Braga continuou nos 900€. Bragança permaneceu em 560€ (+12% anual) e Viseu nos 650€ (-7% anual).
No Centro, o valor médio estabilizou nos 800€, mantendo-se inalterado face a setembro e com uma subida de +7% em relação a 2024. Lisboa reforçou a sua posição como o distrito mais caro do país, subindo para 1.750€ (+3% mensal; +9% anual). Leiria registou uma das maiores subidas do país, +6%, atingindo 900€ (+13% anual), enquanto que Santarémvalorizou +6%, para 800€. Coimbra manteve-se nos 800€ (+7% anual) e Castelo Branco nos 550€, sem alterações.
No Sul, o valor médio subiu para 900€, refletindo uma subida mensal de +9% e uma quebra homóloga de -10%. Évora destacou-se como o distrito com a maior valorização mensal do país, +9%, atingindo 900€ (-10% anual). Faro manteve-se entre os distritos mais caros, nos 1.200€ (+9% anual), e Setúbal também estabilizou neste valor. Beja registou uma descida de -4%, fixando-se em 670€, enquanto Portalegre permaneceu estável nos 550€ (-8% anual).
Nas regiões autónomas, o valor médio recuou para 800€, refletindo uma descida mensal de -17% e uma quebra homóloga de -9%. A Madeira manteve-se entre as regiões mais caras do país, subindo ligeiramente para 1.438€ (+3% mensal; -4% anual). São Miguel estabilizou nos 1.200€ (+50% anual), enquanto a Terceira permaneceu nos 700€ (-6% anual).
O preço médio de venda em Portugal subiu para 445.000€, refletindo um crescimento de +2% face a setembro (435.000€) e de +19% em relação a outubro de 2024 (375.000€).
Na região Norte, o preço médio fixou-se em 256.500€ (+2% mensal; +16% anual). O Porto manteve-se como o distrito mais caro, nos 440.000€ (+2% mensal; +19% anual). Aveirovalorizou para 388.800€ (+1% mensal; +18% anual), enquanto Braga atingiu 355.000€ (+1% mensal; +11% anual). Viseu cresceu +2%, para 228.000€ (+24% anual), e Bragançaregistou um forte aumento de +10% no mês (110.000€). Guarda recuou -7%, para 102.500€, embora mantenha um crescimento anual de +7%.
No Centro, o valor médio atingiu 280.000€, refletindo uma subida de +2% mensal e +24% anual. Lisboa manteve-se como o distrito mais caro do país, nos 670.000€ (+18% anual).Coimbra valorizou para 280.000€ (+2% mensal; +24% anual), enquanto Leiria subiu para 335.000€ (+5% mensal; +20% anual). Santarém manteve a maior valorização homóloga do país, +36% (270.000€), e Castelo Branco apresentou um aumento expressivo de +10%, fixando-se em 110.000€ (+21% anual).
No Sul, o preço médio subiu para 264.500€, o que representa um crescimento mensal de +3% e anual de +21%. Faro lidera como o distrito mais caro, nos 562.250€ (+2% mensal; +25% anual). Setúbal valorizou para 486.000€ (+1%; +22%), e Évora atingiu 264.500€ (+3%; +21%). Beja registou uma ligeira descida mensal de -2%, para 195.000€ (+26% anual), enquanto Portalegre subiu +2%, atingindo 129.000€ (+23% anual).
Nas ilhas, o preço médio fixou-se em 185.000€, traduzindo uma descida de -5% face a setembro (195.000€), mas ainda uma valorização anual de +10%. A Madeira continua entre as regiões mais caras do país, atingindo 600.000€ (+4% mensal; +19% anual), enquanto São Miguel manteve-se nos 399.000€ (+1%; +29%). A Terceira subiu ligeiramente para 198.000€(+2%; +13%), enquanto Porto Santo se manteve nos 450.000€ (+10% anual).
