A Bugatti, marca conhecida por reescrever os limites do desempenho automóvel, acaba de alcançar mais um marco histórico: o W16 Mistral atingiu os 453,91 km/h, estabelecendo um novo recorde mundial para um carro aberto. A conquista, realizada no circuito de testes da ATP na Alemanha, simboliza uma nova era de ousadia técnica e celebra o legado da marca, que inclui feitos extraordinários como os recordes do Veyron e do Chiron.
O Bugatti W16 Mistral é uma obra-prima da engenharia automóvel, e o recorde recentemente estabelecido é o coroar de um projeto ambicioso que combina potência brutal e elegância. Projetado para ser o último hipercarro equipado com o lendário motor W16 de 8 litros e 1.600 cv da Bugatti, este automóvel presta homenagem a um motor que definiu a história recente da marca. Esse propulsor icónico, capaz de elevar qualquer modelo da Bugatti a velocidades inimagináveis, encontra-se agora num dos descapotáveis mais rápidos e luxuosos do mundo.
A Bugatti investiu em testes rigorosos para garantir a estabilidade do carro em velocidades extremas, aproveitando ao máximo a aerodinâmica sofisticada e o chassis reforçado. O design do Mistral foi criado para canalizar o fluxo de ar de forma ideal, mantendo o cockpit estável mesmo sob o impacto de ventos intensos. Com linhas elegantes e uma carroçaria de fibra de carbono exposta, o carro destaca-se visualmente tanto pela sua forma quanto pela performance avassaladora.
O W16 Mistral, é uma peça exclusiva e limitada, destinada a apenas 99 clientes que terão o privilégio de possuir um capítulo final da era W16. Além da pintura em “Jet Orange” — uma cor que remete aos recordes anteriores do Veyron e do Chiron — o carro conta com detalhes únicos no interior, onde o laranja predomina nos estofos e nos acabamentos, remetendo ao triunfo do recorde.
O CEO Mate Rimac, ao refletir sobre esta conquista, destacou que “o W16 Mistral representa tudo o que a Bugatti busca: romper barreiras e fazer história, ao mesmo tempo que oferece aos seus clientes uma experiência inigualável. Mais do que um simples recorde, este feito é uma celebração da engenharia pura, da paixão pela velocidade e do compromisso da Bugatti em redefinir o impossível no mundo dos hipercarros”.
Artigo por Rui Reis