Os responsáveis do Esporão sempre deram bastante importância à Arte e sta edição do Reserva Branco 2024 renova esse compromisso: Para o rótulo desta edição, Álvaro Siza Vieira criou um desenho que, segundo o próprio, “representa a ideia de que a figura é um especialista”, uma evocação da dedicação e mestria partilhadas entre quem desenha espaços e quem faz vinho. Numa afirmação que reflete a sua sobriedade habitual, o arquiteto afirma: “o rótulo tem a sua importância, mas o que é importante é a qualidade do vinho”.
Quanto ao vinho José Luis Moreira da Silva, enólogo responsável.
“o Esporão Reserva Branco 2024 expressa o equilíbrio entre a intensidade da fruta, a frescura da acidez e a estrutura conferida pelo estágio em madeira. É um vinho que evolui muito bem e que representa, todos os anos, o melhor que conseguimos fazer, respeitando o lugar e o tempo”, acrescentando “mais do que um estilo, procuramos uma identidade local. A idade das vinhas, a diversidade de solos e castas, bem como o respeito pelo tempo e pelo equilíbrio natural, contribuem para um vinho de maior profundidade e precisão”.
As vinhas crescem em solos de origem granítica e xistosa, com textura franco-argilosa.
Aroma com notas de especiarias, com fruta de polpa branca, citrinos e sugestões de flor de laranjeira.
A boca é ampla e untuosa com acidez equilibrada e um final longo e intenso.
18,80€ | Álc. 13,5% | Acid. Tot. 5,5 g/l | pH 3,29| Açu. resid. 0,7 gr/l | ? grfs
Sobre Álvaro Siza Vieira: é um dos mais reconhecidos arquitetos portugueses e uma figura de referência da arquitetura contemporânea mundial. Formado pela Escola Superior de Belas-Artes do Porto, destacou-se desde cedo pelo seu trabalho sensível ao contexto e pela integração harmoniosa entre arquitetura, paisagem e cultura local.
O seu projeto de estreia, “Piscinas de Marés”, em Leça da Palmeira (1966), tornou-se icónico, revelando já a sua linguagem própria, marcada pelo rigor formal, pela clareza geométrica e por uma profunda atenção à experiência do espaço.
Siza assinou obras em diversos países e contextos, com destaque para o plano de reconstrução do bairro do Chiado, em Lisboa, após o incêndio de 1988, e para o Museu de Arte Contemporânea de Serralves, no Porto. Entre os seus muitos prémios, destaca-se o Prémio Pritzker (1992), o mais prestigiado da arquitetura mundial. A sua obra tem sido amplamente publicada, estudada e exposta, e continua a influenciar gerações de arquitetos em todo o mundo.