A Dacia volta a surpreender com o Hipster Concept, uma proposta disruptiva que desafia frontalmente as convenções da indústria automóvel moderna. Num momento em que os elétricos se tornam maiores, mais pesados e tecnologicamente mais complexos e, consequentemente, menos acessíveis, a marca romena pertencente ao grupo Renault responde com um modelo que redefine o essencial.
O Hipster Concept é mais do que um estudo de design: é uma visão concreta de como poderá ser o automóvel elétrico popular do futuro. Com apenas 3 metros de comprimento, mas espaço para quatro adultos e uma bagageira versátil até 500 litros, este conceito representa uma verdadeira revolução em formato compacto.
“Este é o projeto mais característico da Dacia em que já trabalhei. Tem o mesmo impacto social que o Logan teve há 20 anos”, afirma Romain Gauvin, Diretor de Design Avançado da marca.
Menos é mais… e melhor para o planeta
A Dacia quis começar do zero, questionando tudo aquilo que se considera “normal” num automóvel moderno. O objetivo? Criar um carro 100% elétrico, acessível, leve, eficiente e com uma pegada de carbono 50% inferior à dos atuais elétricos mais eficientes.
Com 20% menos peso que o Spring, o Hipster Concept é o reflexo de uma abordagem ecológica e racional. Reduzir o peso significa menos matérias-primas, menos energia no fabrico e menos consumo energético na utilização diária — tudo isto sem sacrificar o essencial.
“O Dacia Hipster Concept tem tudo o que se pode desejar num automóvel para o dia a dia”, sublinha Stéphanie Chiron, responsável de Produto Avançado, destacando os quatro verdadeiros lugares e a modularidade da bagageira (de 70 a 500 litros).
Uma proposta sem igual no mercado atual
Num setor cada vez mais pressionado por regulamentações, custos e exigências tecnológicas, o Hipster Concept recusa os excessos. Ágil nas cidades, económico no uso e fácil de manter, este é o carro pensado para quem apenas quer ir do ponto A ao ponto B, de forma limpa, segura e prática.
Com o Hipster Concept, a Dacia volta a demonstrar que a inovação não tem de ser cara, nem complexa. À semelhança do que fez com o Logan em 2004, a marca romena propõe uma rutura positiva: um automóvel “à la Dacia”, criado para as necessidades reais e não para as tendências do momento.
Um manifesto de mobilidade essencial, que pode muito bem marcar o início de uma nova era na mobilidade urbana elétrica.
Artigo por Rui Reis