Os preços das casas em Portugal subiram 1,2% em maio face ao mês anterior.
Segundo o índice de preços do idealista, comprar casa tinha um custo de 2.654 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do mês de maio deste ano, tendo em conta o valor mediano. Já em relação à variação anual, os preços das casas em Portugal subiram 6,9%.
Os preços das casas em maio subiram em 10 capitais de distrito, com Guarda (6,5%), Braga (5,4%) e Leiria (3,8%) a liderarem a lista. Seguem-se Viseu (3%), Viana do Castelo (1,7%), Funchal (1,5%), Castelo Branco (1,4%), Faro (1,2%), Beja (0,9%) e Lisboa (0,6%). Já em Setúbal (0,4%), Évora (0,4%), Aveiro (0,2%), Ponta Delgada (0,2%), Porto (-0,2%), Santarém (-0,2%) e Vila Real (-0,3%), os preços mantiveram-se estáveis neste período. Por outro lado, os preços desceram em Portalegre (-4,1%), Coimbra (-1,2%) e Bragança (-0,9%).
Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro comprar casa: 5.619 euros/m2. Porto (3.560 euros/m2) e Funchal (3.355 euros/m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente. Seguem-se Faro (2.956 euros/m2), Aveiro (2.516 euros/m2), Setúbal (2.358 euros/m2), Évora (2.172 euros/m2), Viana do Castelo (1.934 euros/m2), Braga (1.933 euros/m2), Coimbra (1.853 euros/m2), Ponta Delgada (1.823 euros/m2), Viseu (1.547 euros/m2) e Leiria (1.547 euros/m2). Já as cidades mais económicas são Portalegre (813 euros/m2), Guarda (813 euros/m2), Castelo Branco (903 euros/m2), Beja (925 euros/m2), Bragança (966 euros/m2), Santarém (1.220 euros/m2) e Vila Real (1.284 euros/m2).
Distritos/ilhas
Analisando por distritos e ilhas, as maiores subidas de preços tiveram lugar em Braga (4,1%), Viseu (2,4%) e Leiria (2,1%). Seguem-se ilha da Madeira (1,8%), Setúbal (1,6%), Castelo Branco (1,6%), Beja (1,5%), Porto (1,2%), ilha de Porto Santo (1,2%), Viana do Castelo (1,2%) e ilha de São Miguel (1%). Com subidas inferiores a 1% encontram-se Lisboa (0,8%), Santarém (0,7%), Faro (0,6%) e ilha de São Jorge (0,6%). O preço da habitação manteve-se estável neste período em Évora (0,3%), Vila Real (0,2%), Guarda (0,2%), Bragança (-0,2%) e Coimbra (-0,3%).
Por outro lado, os preços desceram ilha de Santa Maria (-5,3%), ilha do Faial (-2,5%), Aveiro (-0,8%), Portalegre (-0,7%), ilha Terceira (-0,7%) e ilha do Pico (-0,7%).
De referir que o ranking dos distritos mais caros para comprar casa é liderado por Lisboa (4.060 euros/m2), seguido por Faro (3.355 euros/m2), ilha da Madeira (3.070 euros/m2), Porto (2.612 euros/m2), Setúbal (2.511 euros/m2), ilha de Porto Santo (2.267 euros/m2), Aveiro (1.709 euros/m2), ilha de São Miguel (1.688 euros/m2), Leiria (1.651 euros/m2), Braga (1.610 euros/m2), Viana do Castelo (1.483 euros/m2), ilha do Pico (1.481 euros/m2), Coimbra (1.385 euros/m2), ilha de Santa Maria (1.341 euros/m2), ilha do Faial (1.288 euros/m2), Évora (1.284 euros/m2), ilha de São Jorge (1.217 euros/m2), ilha Terceira (1.206 euros/m2) e Santarém (1.169 euros/m2).
Os preços mais económicos encontram-se na Guarda (690 euros/m2), Portalegre (719 euros/m2), Castelo Branco (852 euros/m2), Bragança (882 euros/m2), Vila Real (976 euros/m2), Beja (1.114 euros/m2) e Viseu (1.145 euros/m2).
Regiões
No mês de maio, os preços das casas à venda aumentaram em quatro regiões do país. A liderar as subidas, encontra-se a Região Autónoma da Madeira (1,8%), seguida pelo Norte (1,5%), Grande Lisboa (0,9%) e Algarve (0,6%). Já no Alentejo (-0,4%) e Região Autónoma dos Açores (-0,2%), os preços mantiveram-se estáveis nesse período.
A Grande Lisboa, com 3.677 euros/m2, continua a ser a região mais cara para adquirir habitação, seguida pelo Algarve (3.355 euros/m2), Região Autónoma da Madeira (3.057 euros/m2) e Norte (2.200 euros/m2). Do lado oposto da tabela encontram-se o Centro (1.453 euros/m2), a Região Autónoma dos Açores (1.482 euros/m2) e o Alentejo (1.502 euros/m2) que são as regiões mais baratas para comprar casa.
Índice de preços imobiliários do idealista
Para a realização do índice de preços imobiliários do idealista, são analisados os preços de oferta (com base nos metros quadrados construídos) publicados pelos anunciantes do idealista. São eliminados da estatística anúncios atípicos e com preços fora de mercado.
Incluímos ainda a tipologia “moradias unifamiliares” e descartamos todos os anúncios que se encontram na nossa base de dados e que estão há algum tempo sem qualquer tipo de interação pelos utilizadores. O resultado final é obtido através da mediana de todos os anúncios válidos de cada mercado.