
Boa conectividade, custo de vida acessível e um quadro legal favorável têm reforçado a posição do país enquanto destino de eleição para os trabalhadores remotos. Com a possibilidade de trabalhar a partir de qualquer lugar, os nómadas digitais procuram cada vez mais zonas rurais onde possam viver em comunidade e em comunhão com a natureza
A revolução do trabalho remoto transformou Portugal num dos destinos europeus mais atrativos para os nómadas digitais,graças a uma combinação de qualidade de vida, boa conectividade, segurança, custo de vida acessível e ambiente natural, além de um quadro legal e fiscal especialmente favorável.
De acordo com o Global Digital Nomad Report 2024, elaborado pela consultora Global Citizen Solutions, Portugal ocupa a 7ª posição no ranking global dos destinos mais procurados por nómadas digitais, com um desempenho particularmente vantajoso no que diz respeito aos benefícios do visto (3º lugar) e qualidade de vida (9º).
Embora grandes cidades e zonas costeiras, como Lisboa, Porto ou Ericeira, continuem a ser pontos de referência para o trabalho remoto, há cada vez mais nómadas digitais a optar por regiões do interior do país. Em busca de uma vida mais acessível e sustentável, estão a impulsionar novos modelos de vida rural regenerativa, um movimento que já começa a ser apelidado de “êxodo rural digital”.
«A vida em harmonia com a natureza pode ser tão prática quanto inspiradora e o crescente interesse por ambientes naturais reflete os valores que muitos trabalhadores remotos procuram: sustentabilidade, sentido de comunidade, bem-estar mental e conexão com a natureza», afirma Samuel Delesque, empreendedor tecnológico e cofundador da Traditional Dream Factory (TDF), um projeto regenerativo pioneiro na Europa, localizado em Abela, no concelho de Santiago do Cacém, Alentejo.
