Mais do que produtores de ginja, a Vila das Rainhas é uma empresa que valoriza o fruto. Seja qual for o produto, a ginja é sempre a estrela principal.
Em Óbidos, há uma fábrica que aproveitou a ginja para fazer bolachas, gomas, compotas e ainda uma infusão para um chá. Manteve-se o clássico licor que tem notas intensas de ginja, é aveludado e tem o ponto de equilíbrio perfeito entre o doce e o ácido. É esse o principal produto da Vila das Rainhas, e a base para se criar as outras especialidades.
Estas iguarias nascem a pensar que nem todos são apreciadores ou podem consumir bebidas alcoólicas, mas aqui o que importa é o sabor da ginja. Por isso mesmo, há outras variedades que pode oferecer ou comprar para melhorar o seu dia. Estes produtos são rotulados com a marca da Ginja d’Arte , que mantém o cariz tradicional e na vanguarda a Frutóbidos.
A New Men provou alguns destes produtos da Ginja d’Arte. Confirmamos que as bolachas artesanais são maravilhosas. A nível de textura são crocantes e estaladiças, ainda assim derretem-se na boca, adoçando-a.
O doce de ginja e as gomas também nos conquistaram, pois refletem o sabor natural da ginga. Esta é uma fruta ácida que combina com o tempo frio, as cores do outono e a beleza de Óbidos.
Há ainda mais um produto de referência feito pela Vila das Rainhas. A infusão de pés e folhas da ginjeira que resultam num chá reconfortante. Coloque a água a ferver e junte duas colheres desta mágica mistura. Filtre e sirva, frio ou quente, este é um chá diferente e que vai ser um sucesso em sua casa.
A Frutóbidos é o local onde se cria todas estas maravilhas feitas com ginja. Há uns tempos fez uma nova aposta que consiste no conceito de licoturismo. O objetivo é proporcionar aos clientes uma experiência sensorial e inesquecível.
Sem revelar os segredos da Vila das Rainhas, mas dar a conhecer de perto o mundo da ginja, e a produção da Frutóbidos.
Este é daqueles presentes que dificilmente são devolvidos. A não ser que devolvam as caixas já vazias. Afinal quem diria que a ginja podia ser a base de tantas coisas boas?
Este artigo foi escrito por Marta Pereira Laranjeira