Até lá, conheça estes!
Há um passeio em Portugal ao qual ninguém fica indiferente. Os passadiços de Paiva são os mais famosos, e para muitos os mais bonitos. Esta é a melhor altura do ano para pensar em fazer estes 16 km. Além de ter menos pessoas, o tempo está mais fresco, e ao ver a paisagem a caminhada não custa nada.
Quando estiver a chegar a Arouca, lembre-se de comprar água e certificar-se que tem o melhor calçado para esta caminhada. Também pode levar o fato de banho vestido, pois, no final, pode dar um mergulho no Rio Paiva. Esta é uma ideia de um desfecho de dia perfeito.
Se os km são o que o assusta, não se preocupe! Existem percursos mais pequenos, mas igualmente bonitos. Os passadiços do Alamal são uma boa opção para quem gosta de passear à beira rio. Além da praia fluvial que tem à sua espera, os 4 km que irá fazer permitem-lhe ver o Tejo. Pode ainda contar com uma paisagem magnífica que abrange o castelo de Belver.
Para aqueles que preferem o mar ao rio, sugerimos os passadiços do Osso da Baleia. Esta praia pertence ao concelho de Pombal. Ao andar vai encontrar dunas de areia clara, alguma vegetação, e o azul do céu e do mar. O percurso ideal para quem está cansado da semana de trabalho, e procura apanhar um pouco de sol. Ao fim destes 2 km poderá dar o mergulho com o qual anda a sonhar.
Não nos esquecemos dos mais aventureiros. Aqueles que procuram uma beleza mais selvagem, e não se importam de andar a subir e descer pedras. Se conhece alguém assim sugiro que vá até ao Penedo Furado, em Vila de Rei. No início existe uma piscina fluvial, e um breve passadiço que termina ao pé de pequenas cascatas. Contudo, o percurso não termina ali, apenas tem de decidir quantos km quer fazer. Os trilhos estão marcados com tinta vermelha para que não se perca.
Assim, já tem uns quantos passadiços para visitar enquanto espera pelos passadiços do Agroal. Daqui uns tempos poderá ir a Ourém e encontrar um percurso entre o parque e a praia. Se o natal é quando o homem quer, então umas pequenas férias também.
Este artigo foi escrito por Marta Pereira Laranjeira
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