Guimarães, a cidade berço. O sítio em que D. Afonso Henriques nasceu, é o próximo destino que não pode perder.
Esta cidade tem escrita a história de Portugal em cada recanto. Os edifícios são antigos, bem preservados e relembram as grandes conquistas na época dos nossos primeiros reis. A famosa frase “Aqui nasceu Portugal” na muralha da cidade é o cenário perfeito para uma fotografia. Esta vai ser a capa do álbum da sua viagem. Fotografias não lhe vão faltar, pois aqui vai criar grandes memórias e todas elas inesquecíveis.
É fácil perder-se nas ruas de pedra do centro histórico. Neste caso, podemos dizer que todos os caminhos o levam até ao Castelo. A calçada que pisa foi palco de várias batalhas, mas também a cidade onde se fundou Portugal. Atualmente é considerado património mundial pela UNESCO.
Se puder vá de carro, mas como alternativa tem os comboios de Portugal, a Rede Expresso e a companhia Flix Bus que chega a fazer viagens a 0,99€.
• ONDE FICAR
Hotel de Oliveira
Este hotel está a 350 metros do centro. Ao dormir lá vai ser inevitável não se envolver neste ambiente cultural. As luzes iluminam a cidade, e o espaço onde vai dormir é elegante e acolhedor. Além do conforto que lhe vai ser proporcionado com o quarto, ainda tem o serviço de restauração para que não tenha de se preocupar com nada. O preço médio por noite é 110 euros, para 2 pessoas.
Hotel Casa do Juncal
Já pensou dormir dentro das muralhas de um castelo? É possível, e custa apenas 87 euros por noite, com o bónus de ficar numa suite. O hotel dispõe de uma vista para o jardim incrível e todas as comodidades necessárias para uma excelente estadia. Uma coisa é certa: vai sentir-se como se estivesse em casa, mas rodeado de cultura. Ao acordar vai poder respirar e sentir a alma de Guimarães, ainda para mais, está apenas a 150 metros do centro da cidade.
• O QUE VISITAR
Não foi ao acaso que Guimarães foi considerado Capital Europeia da Cultura em 2012. Esta é uma cidade em que vale a pena investir o seu tempo. Têm vários sítios para visitar, e um centro histórico perfeito para beber um café ou um fino (como se diz no Norte).
Estes são alguns dos locais cuja visita é indispensável.
Castelo e capela de S. Miguel – Os edifícios foram construídos no século XII. O estilo romântico, mas arquitetonicamente simples, contribuíram para a classificação do local como Monumento Nacional. No interior estão sepultados os grandes corajosos que ajudaram a fundar Portugal. A entrada é gratuita.

Palácio Vila Flor – Este é mais um espaço de referência. Muitas vezes, são feitas exposições, dando uma carga cultural ainda maior ao local. A sua arquitetura imponente, construída no século XVII, chama a atenção de quem lá passa.
Penha – Procura paisagens naturais? Este é o sítio perfeito, pois vai encontrar os miradouros mais bonitos de Guimarães. Se for mais na onda de fazer um piquenique, também tem espaço para isso. No final até se pode aventurar pelas grutas e caminhos secretos da Penha.

Santuário de Torcato – Este templo tem uma mistura de elementos góticos, renascentistas e clássicos. Desde 1781 que o edifício se mantém aberto para receber turistas que querem admirar a arquitetura do local. O nome nasce do facto do corpo de São Torcato estar no interior da igreja.
Parque da Cidade – Há um lago central nestes 30 hectares de vegetação. Este é um dos motivos pelos quais se considera Guimarães uma cidade verde. Além do parque infantil, tem várias zonas para se estender e apanhar um pouco do sol de Outono.

• ONDE COMER
Há uma razão para se dizer que no Norte é onde se come melhor. Não é mentira. A comida do Norte aquece a alma e faz-nos sentir aconchegados. Há uns quantos restaurantes que a New Men recomenda, para que saia de lá com uma enorme vontade de voltar.
Taberna Londrina – Este é um espaço dedicado às famosas francesinhas. Pode encontra-lo na Avenida de Londres em Guimarães. Os lisboetas não sabem ir ao norte sem comer uma francesinha. O restaurante está aberto entre o 12h30 e a 00h. A ementa também conta com outros pratos de carne e opções vegetarianas para que todos tenham a liberdade de comerem o que gostam. O preço médio por pessoa é 10 euros.
A Cozinha – A apresentação dos pratos transporta-nos para um outro mundo. Esta é “A” cozinha de sonho para os amantes de comida requintada. Aqui todos os pormenores contam, e o preço pode variar entre os 15 e os 60 euros por pessoa. Tudo depende daquilo que quer provar. O restaurante localiza-se no Largo do Serralho, bem no centro da cidade.
Pregaria de Guimarães – Ora, e se for experimentar um belo prego? Mas, não é um prego qualquer. É daqueles cujo sabor é único, e não encontra em mais lado nenhum. O elogio vai desde os acompanhamentos, ao pão crocante e ao queijo derretido que une a carne e os molhos. Situado na Avenida Dom Afonso Henriques, esta é uma daquelas refeições dignas de se servir a um rei, mas apenas com o custo médio de 10 euros por pessoa.
Restaurante Café Oriental – Imagine aqueles restaurantes que até o teto é decorado até ao mais ínfimo pormenor. Esse espaço existe! E, é no centro de Guimarães. Os tons clássicos, a disposição das mesas e a comida maravilhosa torna este espaço convidativo para uma refeição. Aqui tanto pode optar por uma cataplana de tamboril, que fica no valor de 30 euros, como por uma posta de vitela laminada por 14 euros.
Restaurante Dan José – Quando for visitar a Penha, de certeza que a caminhada vai abrir-lhe o apetite. Não se preocupe porque já tem onde parar e comer. Aqui a comida é cozinhada e servida em louça de barro. Os sabores borbulham enquanto a comida sai do forno, seja um belo polvo ou uma carne assada. No final até dá vontade de rapar a travessa com pão.
Ainda não partilhamos consigo a melhor parte. É que se for passar o fim-de-semana não tem de optar por apenas um restaurante. Certamente terá tempo para experimentar todos estes restaurantes.
Já tem vários motivos para visitar Guimarães. A sexta-feira já esteve mais longe, mas como a New Men planeou a sua viagem, basta fazer as suas malas e ir. Quando lhe perguntarem “onde vai?”, já sabe o que responder: “Guimarães”!
Boa escapadinha!
Este artigo foi escrito por Marta Pereira Laranjeira