Os encarnados perderam frente à equipa grega por 2-1, caindo da prova maior de clubes para a Liga Europa
PAOK e Benfica enfrentaram-se na Grécia numa eliminatória única: apenas um jogo entre estas duas equipas. Jorge Jesus apresentou o primeiro onze oficial com Odysseas, André Almeida, Ruben Dias, Vertonghen, Grimaldo, Weigl, Taarabt, Pedrinho, Pizzi, Everton e Seferovic.
Uma primeira parte controlada pela Benfica onde o PAOK assustou num lance nos primeiros 5 minutos e nos lances de bola parada. A partir dos 20’ minutos o Benfica materializou o seu domínio em oportunidades, mas sem golos: aos 25’ Taarabt rematou fora da área para defesa a soco de Zivkovic. Aos 27’ Seferovic não conseguiu a finalização a um cruzamento milimétrico de Cebolinha. Aos 29’ Pizzi colocou a bola no poste do PAOK após um livre direto. Aos 42’, com outro remate fora da área, desta vez por Pedrinho, o Benfica voltou a criar perigo, mas voltou a encontrar o guardião grego pela frente.
Na segunda parte, o rumo do jogo mudou. O PAOK tornou-se mais agressivo e incisivo no contra-ataque. O primeiro aviso aos 53 minutos com Ruben Dias a opor-se ao lance. Aos 57’ o Benfica ainda teve uma oportunidade pelos pés de Everton Cebolinha, que frente a Zivkovic, disparou contra o guardião. Aos 63’ autogolo de Vertonghen após cruzamento de Akpom. E a partir daí o Benfica caiu ainda mais animicamente. As entradas de Darwin e Vinicius de nada serviram. A bola não chegava, os pontas-de-lança não eram servidos e os cruzamentos não existiam. Andrija Zivkovic, cara conhecida dos benfiquistas, seria autor do 2º golo do PAOK depois de um lance de contra-ataque, aos 75 minutos. Aos 80’ o Benfica tentou responder por Grimaldo, mas Zikvovic voltou a ser figura. O Benfica marcaria o seu tento aos 90+3’ por Rafa, mas insuficiente para as aspirações encarnadas.
O Benfica perde e caiu da Liga dos Campeões, seguindo para a Liga Europa. Por culpa própria e pelo modelo de apenas um jogo nesta eliminatória. Uma perda desportiva e financeira face ao investimento das águias.
Este artigo foi escrito por Alexandre Ferreira