As Filipinas, mais concretamente Burias (ilha de Mindanau), voltaram a registar um sismo com uma magnitude elevada na escala de Richter.
Um sismo de magnitude 6,7 na escala de Richter sacudiu, esta sexta-feira (17 de novembro), a região sul das Filipinas, mais especificamente a 26 quilómetros de Burias (ilha de Mindanau). O abalo, que ocorreu a uma profundidade de 78 quilómetros abaixo da superfície da Terra, foi registado pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).
O evento sísmico teve início às 16h14 locais (08h14, em Portugal), conforme os relatos da agência francesa AP. Embora tenha sido localizado nas proximidades da ilha de Mindanau, o Centro de Alertas de Tsunami do Pacífico não emitiu um alerta de tsunami.
Nas redes sociais já circulam vídeos capturados do momento exato em que ocorreu o sismo, proporcionando uma visão da intensidade do respetivo abalo, que causou duas mortes até à data da publicação deste artigo. Há ainda a registar vários danos significativos.
Curiosamente, o Instituto de Vulcanologia e Sismologia das Filipinas diverge na magnitude do mesmo sismo, avaliando-o em 7,2 e situando-o a apenas 10 quilómetros de profundidade. Esta diferença na medição da magnitude e da profundidade pode ter implicações na avaliação do impacto do sismo, visto que os terramotos superficiais são geralmente mais propensos a causar danos na superfície terrestre.
As Filipinas, devido à sua localização no “Anel de Fogo” do Pacífico – área caracterizada por uma intensa atividade sísmica e vulcânica – são regularmente afetadas por eventos desta natureza. A região enfrenta constantemente a ameaça de terramotos e erupções vulcânicas, sendo por isso necessário manter a vigilância e a preparação para lidar com estes recorrentes fenómenos naturais.