Os dois vinhos brancos e um rosé, frescos e jovens como se pretende no verão, nasceram da colheita de 2021.
Foi a bordo de um catamaran e navegando nas calmas águas do Sado que a Sociedade Vinícola de Palmela deu a conhecer três novas propostas da gama Terras do Sado (a escolha do palco para o evento não foi aleatória) que prometem ser a companhia perfeita nos dias (e noites) quentes de verão, a solo ou a acompanhar um bom peixe grelhado ou marisco.
Divididos entre dois brancos e um rosé, todos eles nascidos da colheita de 2021, temos o Terras do Sado Branco, o Terras do Sado Rosé e o monovarietal Terras do Sado Sauvignon Blanc.
Começando exatamente por este último, o monocasta Sauvignon Blanc, branco regional da Península de Setúbal, apresenta uma cor citrina pautada por reflexos esverdeados. No nariz notam-se, com facilidade, as notas tropicais temperadas com um ligeiro vegetal, trazendo espargos verdes à memória olfativa. Acidez, frescura e notas minerais fazem parte da identidade do vinho que, em prova, elimina todas as dúvidas: é o resultado de um terroir de influência atlântica.
Já o Terras do Sado Rosé, de tonalidade aberta, é marcado pelas notas de fruta vermelha entrelaçadas com rebuçado inglês. Surge da junção equilibrada das castas Fernão Pires e Arinto.
São também estas as uvas que dão origem ao Terras do Sado Branco, de cor citrina, pautado pela fruta e pela frescura: mostra-se equilibrado e com um final de boca persistente.
Os três novos vinhos já estão disponíveis nos pontos de venda habituais e devem ser bebidos na sua juventude, a rondar uma temperatura de 10 a 12 ℃. Os preços recomendados são:
Terras do Sado Sauvignon Blanc 2021 – 75 CI – P.V.P com IVA 5,50€
Terras do Sado Branco 2021 – 75 Cl – P.V.P. com IVA 2,50€
Terras do Sado Rosé 2021 – 75 CI – P.V.P com IVA 2,50€
Na ocasião, aproveitámos ainda para provar um magnifico Espumante Ameias Brut Nature Rosé, fresco e profundamente refrescante combinou na perfeição com umas ostras do Sado abertas no momento.
Outra curiosidade foi o tinto Primeur Trois. Fazendo lembrar um Beaujolais francês e com pouca graduação alcoólica, este é um novo tipo de vinho tinto, produzido a partir da casta Moscatel, e que pode acompanhar refeições ou ser tomado como digestivo. Sendo um tinto “leve” e fresco, com notas de morango e banana, é o ideal para ser bebido no verão, embora tenha sido produzido a pensar no São Martinho (uma alusão aos vinhos novos). Produzido num reduzidíssimo lote de garrafas, ainda poderá ter a sorte de encontrar alguns exemplares na loja da Sociedade Vinícola de Palmela.
Artigo por Rui Reis