Nomes que dispensam apresentações
António Félix da Costa, Miguel Oliveira e Filipe Albuquerque são três dos grandes nomes lusos que atuam nos maiores palcos mundiais do automobilismo e motociclismo. O que têm em comum? Muito talento mas, sobretudo, um grande espírito de trabalho, resiliência perante as adversidades, capacidade de superação e uma vontade de ganhar ímpares. Todos em modalidades diferentes e com a particularidade de, em simultâneo, estarem a viver grandes fases das suas carreiras. Fique a conhecer cada um deles em seguida.
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(António Félix da Costa venceu o Campeonato FIA de Fórmula E esta época)
O piloto português milita no Campeonato FIA de Fórmula E desde a primeira época da competição, 2014/2015. Depois de passar por várias equipas, AmlinAguri, Andretti Formula E, MS&AD Andretti Formula E e BMW i AndrettiMotorsport, este ano assinou pela campeã da temporada 2018/2019, a DS Techeetah. Uma estrutura que lhe deu as condições que à muito ambicionava e, no primeiro ano com a equipa foi campeão, título alcançado com um destacado avanço de 71 pontos face ao segundo classificado. Em seis temporadas de Fórmula E, Félix da Costa já alinhou em 65 corridas, somando 11 pódios e um total de cinco triunfos, três dos quais esta época. O piloto conta com uma carreira vasta, com destaque para as passagens pela GP3 Series, WSR Fórmula Renault 3.5, DTM e WEC.
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(Filipe Albuquerque é líder do ELMS e WEC, títulos que pode vir a saborear em breve)
É um dos pilotos de referência a nível mundial das corridas de resistência. Num extenso e variado percurso, contam-se presenças no DTM, United SportsCarChampionship – GTD, NorthAmerica Endurance Cup ou Blancpain GT Series Endurance Cup e Sprint Cup.Em 2020 lidera o ELMS (Campeonato da Europa de Resistência) e WEC (Campeonato do Mundo de Resistência), defendendo as cores da United Autosports, e alinha também no IMSA. No ELMS conquistou recentemente o segundo triunfo consecutivo em três corridas, com a vitória em Paul Ricard, estando no topo da classificação juntamente com o seu colega de equipa PhilipHanson. Faltam três eventos para o fim de um campeonato que termina em solo luso, com as 4 Horas de Portimão, que podem coroar o português com um título há muito ambicionado. Também no WEC, onde é acompanhado porPhilipHanson e Paul Di Resta, Albuquerque está na dianteira da classificação na LMP2, tendo vencido as últimas três provas, numa altura em que faltam apenas duas rondas para o final da época. Um ano que poderá constituir um novo capítulo de ouro no seu percurso.
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(Miguel Oliveiraconquistou o seu primeiro triunfo no MotoGP no recente Grande Prémio BMW M de Estíria)
Estreou-se no campeonato do mundo de motociclismo em 2011, na então designada classe 125cc. Ano em que iniciou um percurso de escalada até atingir o topo, o MotoGP, em 2019. Um caminho percorrido com a ligação a várias estruturas, Aprilia, Suter Honda, Mahindra, Kalex e KTM. Pelo meio ficaram inúmeras corridas, dois vice-campeonatos, de Moto3 (2015) e Moto2 (2018), 34 pódios e seis vitórias no total das duas categorias. Após um primeiro ano de adaptação à classe rainha do motociclismo mundial, 2020 tem sidoo corolário de muitos anos de trabalho e dedicação, tendo como ponto alto até agora a recente vitória no Grande Prémio BMW M de Estíria, na Áustria, com a RedBull KTM Tech 3. A primeira, que todos acreditamos, de muitas.
Este artigo foi escrito por André Duarte