A Metamorfose dos Pássaros foi a produção mais premiada da noite.
O Último Banho, que conta a história de um drama familiar e marca a estreia do realizador David Bonneville em longas-metragens, foi considerado o melhor filme português.
Na 11.ª edição da cerimónia de premiação da Academia Portuguesa de Cinema, a primeira longa-metragem, candidata a 13 galardões, conquistou também as categorias de melhor argumento original (David Bonneville e Diego Rocha) e melhor direcção artística (Bruno Duarte).
Ainda assim, o grande destaque da noite foi A Metamorfose dos Pássaros que ganhou os prémios de Melhor Realização, Documentário em Longa-Metragem, Montagem e Som; O documentário de Catarina Vasconcelos ganhou em quatro das cinco categorias em que estava nomeado, perdendo apenas a de Melhor Direcção de Fotografia para Terra Nova.
Bem Bom estava nomeado para doze prémios Sophia, mas acabou por conquistar apenas dois prémios técnicos – Melhor Guarda-Roupa e Melhor Maquilhagem e Cabelos.
Ana Moreira (Sombra) e Miguel Borges (Terra Nova) foram eleitos melhor actriz principal e melhor actor principal, respectivamente. Ana Cristina Oliveira (Sombra) e João Nunes Monteiro (Diários de Otsoga) foram distinguidos como melhor actriz secundária e melhor actor secundário, respectivamente.
Já o prémio para Melhor Série/Telefilme foi para Glória, de Tiago Guedes, a primeira produção portuguesa a entrar para o catálogo da Netflix.
Todos os vencedores da edição de 2022 dos Prémios Sophia podem ser vistos aqui.
Artigo por Yauri Neto