Desta vez estima-se que centenas de pessoas se juntarão à causa.
Recorde-se quais são as reivindicações deste movimento. Os restaurantes estão a atravessar uma fase negra deste o início da pandemia.
As medidas pelas quais lutam já chegaram até Fernando Medina. Dia 11 de Dezembro decorrerá uma reunião entre o Presidente da Câmara de Lisboa e os representantes do movimento para que se chegue a acordo.
Grande parte das medidas foram recebidas de bom agrado, deixando os manifestantes com esperança de que sejam implementadas. No entanto, os membros do “A Pão e Água” afirmam que não hesitarão em voltar a fazer greve de fome, caso as medidas não sejam aplicadas o mais breve possível.
No primeiro acampamento feito à frente do Parlamento participaram noves pessoas. Durante uma semana sobreviveram a água e chá, combatendo o frio com as forças que lhes restavam. Neste momento há centenas de pessoas a voluntariarem-se para participar nesta greve de forma a marcar a diferença por esta causa.
José Gouveia, um dos principais representantes, expôs à NIT quais as medidas mais urgentes: “o apoio à tesouraria de empresas que estão encerradas desde março; a flexibilização da plataforma Apoiar.pt, para que dívidas neste período da pandemia, como ao fisco ou a TSU, não sejam descontadas no apoio; e a reposição progressiva dos horários da restauração e de outros espaços”.
Uma nova greve de fome poderá pôr em risco a vida dos manifestantes que pretendem mostrar ao Governo que neste momento apenas estão a tentar sobreviver.
Este artigo foi escrito por Marta Pereira Laranjeira