Hoje celebra-se o dia internacional dos Direitos Humanos.
A Declaração dos Internacional dos Direitos Humanos, em 1948, foi um dos primeiros passos em direção a um mundo menos discriminatório e mais igualitário.
Embora ainda seja preciso mudar várias coisas, esta declaração é uma forma de proteger o cidadão a nível judicial e tentar garantir a sua segurança. Desde essa data que não se pode ser oficialmente julgado pela raça, cor, religião, sexo, idioma, opinião política, origem nacional ou social, propriedade ou nascimento. A Declaração foi traduzida em vários idiomas. O Guiness Book of World Records estima que o texto está disponível em 508 línguas.
O documento foi assinado por 58 estados que viram naquela proposta uma maneira de promover a paz. Depois da II Guerra Mundial, em 1945, vários países temeram o uso da força e acabaram por se juntar e criar um corpo internacional que os protegesse futuramente. Assim, os Estados Membros comprometeram-se a cooperar e trabalhar em conjunto pelo bem comum. Embora o papel não imponha nenhuma obrigação legal este foi o mote para o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos e o Pacto Internacional sobre os Direitos Económicos, Sociais e Culturais.
Eleanor Roosevelt foi uma peça essencial na redação e estruturação deste documento que veio mudar o mundo. Em 1945 ficou viúva de Franklin Delano Roosevelt, mas a ex-primeira dama dos Estados Unidos que apoiava o New Deal continuou a sua vida como ativista. Tornou-se embaixadora dos Estados Unidos na ONU entre 1945 e 1952. Atualmente, não se pode falar dos direitos humanos sem relembrar esta personagem.
A Declaração dos Direitos Humanos acabou por ser a base de vários projetos, associações e movimentos que tem um papel essencial na nossa sociedade. Este ano não poderá haver manifestações ou eventos que marquem esta data. Porém pode sempre encontrar uma maneira de marcar esta data. O seu papel também é essencial para que esta declaração seja constantemente relembrada.
Este artigo foi escrito por Marta Pereira Laranjeira