O RS e-tron GT performance é o primeiro modelo performance RS da Audi totalmente elétrico. Apresenta elementos de design únicos e destaca-se do RS e-tron GT pelo (opcional) tejadilho em carbono mate e escurecido em combinação com opcionais elementos de “camuflagem” em carbono. Estes elementos são uma novidade da Audi e destinam-se exclusivamente ao RS performance. A camuflagem de carbono é utilizada nas estruturas do para-choques em relevo, no revestimento das portas, em partes do difusor e nos espelhos retrovisores laterais.
A nova identidade corporativa também contribui para a atualização do exterior da gama e-tron GT. Os quatro anéis são agora apresentados num design bidimensional de qualidade superior, posicionado entre a grelha do radiador e o avental dianteiro.
A Audi também reformulou a oferta de jantes. Novas jantes de 20 polegadas com vários raios estão disponíveis para os modelos S e-tron GT e RS. Além disso, a Audi adicionou duas novas jantes de seis raios duplos para os modelos RS. As jantes forjadas e fresadas de 21 polegadas são uma reminiscência da chamada “jante AVUS”, que a Audi apresentou em 1991 no Audi Avus quattro study. Toda a superfície da jante é mate e escurecida para o RS e-tron GT performance.
Interior desportivo e sustentável
O novo CI da Audi também molda o interior com bancos redesenhados, volante, soleiras de entrada e conteúdo digital. Novas incrustações de madeira em bétula antracite natural estão disponíveis para a gama e-tron GT; enquanto para o RS e- tron GT performance estão também disponíveis acabamentos em carbono mate para combinar com o exterior. As novas características interiores incluem aplicações em Vanadium, um acabamento de efeito antracite que aparece de forma diferente consoante a iluminação.
Os bancos também foram atualizados. O novo design é mais dinâmico e apresenta agora um revestimento integrado com um logótipo iluminado. O S e-tron GT está agora equipado de série com os bancos desportivos plus com regulação de 14 vias. Em combinação com o pacote de design sem pele, os bancos desportivos vêm com costura laranja contrastante. Para os modelos RS, os bancos podem ser encomendados, a pedido, com uma função de massagem opcional. O modelo performance tem um novo pacote de design exclusivo com costura Verde Serpentine para complementar o acabamento exterior Verde Bedford, e bancos com um ajuste opcional de 18 vias.
A microfibra sustentável Dinamica e o tecido Cascade são utilizados no interior. O Dinamica, que tem aspeto e toque de camurça, é composto por quase metade de poliéster reciclado, algum do qual a Audi obtém a partir de restos de tecido. Os bancos, o volante, a pala por cima do cockpit virtual, os espelhos retrovisores exteriores, a consola central e a alcatifa são compostas por 37 a 45% de Dinamica. Os modelos RS apresentam Dinamica em preto profundo.
Mais potentes e eficientes
Os motores elétricos têm uma potência de 415 kW (564 cv) cada. Ambos os motores elétricos têm reservas de potência para situações de condução extremas. A potência máxima total do sistema do S e-tron GT é de 500 kW (679 cv). O RS e-tron GT atinge uma potência elétrica máxima de 630 kW (856 cv). O RS e-tron GT performance tem uma potência de 680 kW (925 cv), tornando-o no automóvel de produção mais potente que a Audi alguma vez construiu.
Nas três variantes do modelo, o Gran Turismo totalmente elétrico da Audi oferece uma performance impressionante. O S e-tron GT acelera de 0 a 100 km/h em 3,4 segundos, o RS e-tron GT em 2,8 segundos. A aceleração do RS e-tron GT é de apenas 2,5 segundos. O S-etron GT atinge uma velocidade máxima de 245 km/h, enquanto as versões RS têm uma velocidade máxima de 250 km/h.
A bateria HV tem uma capacidade bruta de armazenamento de 105 kWh (útil: 97 kWh). Uma nova função boost de série permite que o RS e-tron GT e o RS e-tron GT performance forneçam um aumento percetível de 70 kW de potência durante a condução. O condutor pode ativar a função boost a partir do satélite de controlo esquerdo no volante. O boost é ativado durante dez segundos, conforme indicado por uma contagem decrescente no cockpit.
Artigo por Rui Reis