O músico surge de vestidos e saia numa produção arrojada.
A revista “Vogue” fez história ao destacar Harry Styles na última capa. A última edição da revista norte-americana é a primeira em toda a existência da publicação em que surge, um homem, sozinho, e vestido roupas de mulher. Boas notícias para uns, e tema de critica para outros. O que é certo é que a capa da revista de moda tem gerado controvérsia, principalmente do lado dos conservadores de direita norte-americana.
A estrela da publicação é Harry Styles, o ex-membro da banda One Direction, que, entretanto, se lançou na sua carreira a solo. Numa inédita entrevista à publicação o jovem veste vários conjuntos de roupa (vestidos) que rapidamente têm gerado polémica. A verdade é que não é a primeira vez que Harry Styles usa a moda de forma corajosa.
“Quando deixamos de pensar que há roupas para homens e há roupas para mulheres, assim que removes essas barreiras, obviamente consegues abrir a arena na qual podes jogar”, disse em entrevista à Vogue.
As indumentárias usadas pelo músico são peças com a assinatura Gucci, que recentemente tem lançado propostas para o público masculino. Ao usá-las, o músico e a publicação de moda voltam a levantar questões sobre masculinidade.
Alguns conservadores norte-americanos, como Candide Owens e Be Shapiro, mostraram o seu desconforto por Harry Styles usar roupas femininas.
Candice, a comentadora e ativista política, escreveu na sua conta do Twitter: “Tragam de volta os homens masculinos”, a respeito da capa. O seu comentário tem gerado tais proporções, uma vez que Owens publicou um vídeo de dez minutos onde explica o seu ponto de vista sublinhando que o seu comentário não foi, de todo, um ataque ao músico.
O ativista Bem Shapiro, também conservador, concordou com os ataques de Owens ao partilhar o seu tweet e acabou por escrever: “Isto é perfeitamente óbvio. Qualquer pessoa que finja que isto não é um referendo sobre a masculinidade pelos homens em vestidos fofos está a tratá-lo como um completo idiota”.
Este artigo foi escrito por Beatriz Bernardino