É o caos. Protestos e greves marcam a semana de NBA
Os jogos de dia 26 de agosto de 2020 foram adiados. Os jogadores decidiram não comparecer aos jogos como protesto perante a situação de Jacob Blake – o cidadão de Wisconsin que foi baleado por dois polícias no passado Domingo.
2020 não tem sido um ano fácil de digerir e acompanhar. Crises sociais, humanas e ecológicas. Os movimentos antirracismo que cresceram após a morte de George Floyd, a 25 de maio, ressurgem agora com maior intensidade. No passado Domingo, 23 de agosto, Jacob Blake, um cidadão afro-americano foi baleado à queima roupa, nas costas, depois de ter tentado separar uma rixa entre duas mulheres. Os dois agentes envolvidos nos casos já foram suspensos.
Nas ruas de Kenosha (Wisconsin) sente-se a tensão no ar. Manifestações, rixas, pilhagens. Na terceira noite de protestos morreram duas pessoas e uma outra ficou ferida.
Os jogadores da NBA não ficaram indiferentes. Eles que lutam e continuam a defender diferentes causas, desde a legalização de votos à reforma dos sistemas de ensino. Depois de se ajoelharem ao ouvir o hino, seguem outra solução: uma greve.
Os jogadores dos Milwaukee Bucks não compareceram ao encontro frente aos Orlando Magic. A equipa dos Bucks, que vence a série por 3-1, esteve dos balneários, mas de lá não saiu. Os jogadores dos Magic aperceberam-se da situação e recolheram aos balneários. Mas os Bucks não são a única equipa com este pensamento: também Rockets e Thunder ponderaram não comparecer à partida que as colocava frente a frente, numa série que até à data, se encontra empatada a dois jogos para cada lado. Face às circunstâncias a NBA decidiu cancelar todos os jogos de dia 26 (Bucks – Magic, Rockets – Thunder e Lakers – Blazzers). Não se sabe até quando. Os jogadores irão ter uma reunião de urgência. A temporada poderá estar em risco.
Mais novidades em breve.
Este artigo foi escrito por Alexandre Ferreira