“Montenegro está a conseguir motivar os portugueses para uma mudança e a conseguir motivar o país a acreditar que Portugal pode ser muito mais.”
Portugal e o mundo vivem tempos de incerteza política e desafios socioeconómicos, e o papel dos líderes políticos torna-se crucial para a construção de um caminho para um futuro mais promissor. Este não é mais o tempo de experiências à esquerda e muito menos o momento para continuar a depender mais 4 anos de um PS esgotado, sem equipe e sem ideias. E é neste contexto que Luís Montenegro emerge como uma figura que soube transcender as fronteiras partidárias, apresentando-se como uma alternativa viável e esperançosa para os portugueses. Montenegro está a conseguir motivar os portugueses para uma mudança e a conseguir motivar o país a acreditar que Portugal pode ser muito mais.
E foi com essa determinação que juntou dois partidos históricos da democracia portuguesa, os quais, em vários momentos, governaram Portugal juntos. O caso mais recente foi o governo que literalmente salvou Portugal após a desastrosa governação de José Sócrates. A memória é curta bem sei, e os portugueses sofreram uma quase lavagem cerebral para criar a ilusão de que Passos Coelho e o governo da PàF foram um rolo compressor de cortes. Não é verdade. Quem cortou nos salários da função pública e nos pensionistas foi José Sócrates em 2010.
Mas vamos seguir em frente porque a AD tem sido capaz de dar a ideia de que o futuro dos portugueses está à nossa frente e não no passado. E Montenegro sabe-o bem. Desde os tempos difíceis da troika, quando ocupava o cargo de líder parlamentar do PSD, Montenegro demonstrou resiliência e capacidade de liderança, e foram muitos os que têm esperado que falhe. Mas a transição para a liderança deste agora “movimento político”, a AD, representa uma jogada estratégica importante e bem construída.
Ao trazer o CDS, não só aproveita a história e implementação do CDS em todo o país, mas também reforça a sua base com quadros políticos de excelência, comprovados na sociedade e na política. Independentes de enorme valor e reuniu os melhores dos melhores dos dois partidos e apresentou uma alternativa ao país.
A opção por um discurso de construção de uma alternativa reformista, em contraste com o discurso preso no passado de Pedro Nuno Santos, é uma lufada de ar fresco num cenário político estagnado. Portugal precisa dessas reformas não apenas para melhorar a qualidade de vida dos portugueses, mas também para enfrentar os desafios da evolução tecnológica, questões económicas internacionais e conflitos militares.
Ao contrário do PS de Pedro Nuno Santos, cujo projeto parece ser uma repetição com inspiração no passado, Montenegro representa uma voz de mudança, de avanço e com vontade para transformar a vida dos portugueses. Embora Montenegro possa não ser o líder mais carismático da história do país, compensa isso com humildade, personalidade, vontade, trabalho e ambição. A sua capacidade de ouvir, de reconhecer erros e de agregar todos aqueles que desejam mudança é admirável. Montenegro desafiou os portugueses a acreditarem que podem ser mais do que aquilo que o PS lhes ofereceu, e tem mantido uma atitude serena em inúmeros momentos. Serenidade também é o que o país precisa.
Além disso, Montenegro teve a determinação e a coragem de rejeitar o Chega como uma opção viável para Portugal. Luís Montenegro reconhece os perigos do populismo e defende um país moderno, equilibrado e aberto ao mundo. A recusa em ceder à demagogia barata e em prometer tudo a todos mostra a integridade, o compromisso com a verdade e a responsabilidade que em muito diferem do Partido Socialista.
A AD está no caminho certo para ganhar as eleições, formar um governo renovado e implementar as reformas tão necessárias para corrigir os erros do governo socialista anterior. Enquanto a AD avança, Pedro Nuno Santos continua a ser um cata-vento, sem uma visão clara para o país e sem capacidade de liderar um partido gasto, sem um rasgo de inovação e com o que sobrou de Sócrates e Costa. O PS é uma proposta requentada de país.
Não poderia deixar de escrever uma palavra sobre o CDS e o seu presidente, Nuno Melo. O CDS tem apresentado e sido um companheiro sereno e confiável e têm desempenhando um papel fundamental na campanha da Aliança Democrática e na proposta de mudança para o país. Como um dos partidos fundadores da democracia em Portugal, o CDS tem uma longa história de defesa dos valores democráticos, liberdades individuais e responsabilidade fiscal. E sob a liderança de Nuno Melo, o partido reafirma o seu compromisso com estes princípios, ao mesmo tempo em que traz experiência política e governativa.
Além disso, o CDS e Nuno Melo têm desempenhado um papel ativo na defesa dos interesses dos portugueses, especialmente nas áreas da saúde, educação, segurança e justiça.
Como parte integrante da Aliança Democrática, Nuno Melo têm contribuído significativamente para o debate político e para a promoção de uma mudança positiva no país.
Apesar do incidente da tinta verde que sofreu, vindo de um radical ligado ou pelo menos, próximo do BE, Montenegro permanece firme na sua missão de oferecer esperança aos portugueses. A tinta verde que o cobriu representa a esperança que ele encarna e oferece ao povo português. Nunca uma tinta coube tão bem a um político, e nunca uma vitória política foi tão necessária para o futuro de Portugal.
Com Montenegro, os portugueses podem finalmente vislumbrar um futuro diferente, podem voltar a pensar que se pode fazer política e administrar o país com capacidade e seriedade. Podem voltar a acreditar que um governo pode ser fonte de estabilidade e trabalho e que o Primeiro-ministro não tem “melhores amigos”, a resolver problemas nas empresas publicas. Tudo têm feito para tirar credibilidade a Luís Montenegro, mas o homem sereno de sorriso sincero, trilha o seu caminho e não olha para trás.
Miguel Baumgartner
Gestor e Dirigente Nacional do CDS-PP