A New Men esteve no International Club of Portugal, onde Miguel Costa Matos interviu sobre vários temas da atualidade política e nacional.
Realizou-se esta quarta-feira (6 de fevereiro), no Lisbon Marriott Hotel, mais um evento do International Club of Portugal (ICPT). O tema para o almoço-debate promovido pelo Clube foi “Portugal e agora? Reformas para um país com futuro” e teve como orador convidado o deputado e líder da Juventude Socialista (JS), Miguel Costa Matos.
Como já tem sido habitual, a New Men marcou presença como Media Partner do evento, onde testemunhou toda a intervenção de Miguel Costa Matos e no final teve a oportunidade de fazer uma entrevista exclusiva ao orador convidado para este almoço-debate do International Club of Portugal.
Para começar, a primeira questão incidiu sobre a possibilidade do PS recriar uma “Geringonça 2.0” após as eleições legislativas do dia 10 de março. “A opção do Partido Socialista será de fazer os diálogos que permitam ter a maior estabilidade possível no nosso país. Aquilo que perspetivamos é que temos ideias diferentes do PSD na área económica e temos ideias do ponto de vista do desenvolvimento do estado social bastante diferentes. Portanto, nós privilegiaremos um contacto, um diálogo com os partidos à nossa esquerda, tal como fizemos entre 2015 e 2022, com sucesso para o país, não só de ponto de vista da estabilidade política, mas também de ponto de vista do crescimento económico e dos resultados sociais.”, referiu Miguel Costa Matos.
Como segunda pergunta para o deputado e líder da Juventude Socialista, a New Men questionou Miguel Costa Matos sobre um possível regresso de António Costa na política, nacional ou internacional, caso saia ileso da Operação Influencer. “O António Costa tem feito um trabalho como primeiro-ministro absolutamente notável e acho que há um reconhecimento por alguém que pegou num país com grandes dificuldades financeiras, económicas e sociais, conseguiu superá-las, venceu uma pandemia e também uma crise inflacionista, motivada pela guerra da Rússia contra a Ucrânia, e portanto, esse é um primeiro-ministro cujas qualidades de liderança são amplamente reconhecidas, inclusivamente por aqueles que não concordam com ele. Por isso, o António Costa será aquilo que ele quiser, é um enorme ativo do Partido Socialista e da Democracia portuguesa e, portanto, que ele volte para as funções que entender, sejam elas em Portugal ou na Europa, mas que possa continuar a dar um contributo cívico. Nós só devemos querer sempre que os melhores estejam dentro da política e eu não tenho dúvidas que o António Costa é dos nossos melhores.”, concluiu.
De relembrar que o International Club of Portugal vai ter novo almoço-debate no dia 19 de março (terça-feira), no Lisbon Marriott Hotel, com o orador convidado a ser o Dr. Paulo de Sá e Cunha, advogado e presidente do Conselho Superior da Ordem dos Advogados, que irá debater o tema “O confronto entre a Política e a Justiça põe em crise o Estado de Direito? (Reflexões a pretexto de casos recentes da Justiça penal portuguesa)”.