Até o agora bi-campeão do mundo de F1 estava surpreendido com a atribuição do título no final da corrida.
Num Grande Prémio marcado pelas polémicas, Max Verstappen foi declarado campeão do mundo já após a corrida e quando nem o próprio acreditava que tal era possível. Não acredita? Saiba porquê…
Chuva. Não falamos de um aguaceiro ou de uma pista molhada, falamos de um dilúvio que já estava previsto há algum tempo, mas que alguém, pelos vistos decidiu ignorar. Quando se deu a largada, a quantidade de água em Suzuka era tanta que os pilotos tinham dificuldade em manter o monologar em pista e em ver os oponentes, tal era o spray levantado. Resultado, corrida parada, safety car em pista, confusão à partida, durante e à chegada.
Das 53 voltas previstas (quase duas horas de duração do Grande Prémio) foram cumpridas 28 (menos de uma hora) antes de se esgotar o tempo limite para o término da prova (três horas no total). Estava instalada a primeira confusão já que Verstappen e a equipa Red Bull estavam convencidos que não iriam ser atribuídos a totalidade dos pontos.
Como se isso não bastasse, e quando muitos achavam que a luta do título iria ser adiada, Leclerc foi penalizado em cinco segundos por cortar caminho na penúltima curva da corrida, quando se defendia de Pérez. Resultado, Max Verstappen recebeu mesmo a pontuação máxima e, consequentemente, arrecadou o título de Campeão do Mundo de F1, o segunda da sua carreira.
O piloto neerlandês já estava na sala das entrevistas, junto dos jornalistas, quando recebeu a confirmação de que se tinha sagrado campeão do Mundo (anúncio feito pelo ex-piloto Jenson Button), com o microfone oficial da F1. Não terá o sido o final que todos julgavam, o que não retira qualquer mérito a Max Verstappen que justificou em pleno o segundo título mundial, pelo que fez ao longo do campeonato.
Artigo por Rui Reis