Ainda assim, as autoridades continuam a recomendar o uso de máscara em certos casos, relembrando que esta é a melhor forma de impedir contágios.
As máscaras vão deixar de ser obrigatórias nos aeroportos e voos na Europa a partir da próxima semana, informaram esta quarta-feira, dia 11, a Agência da União Europeia para a Segurança da Aviação (EASA na sigla original) e o Centro Europeu de Controlo de Doenças (ECDC).
“A partir da próxima semana, as máscaras deixarão de ser obrigatórias nas viagens aéreas em todos os casos”, esclareceu em comunicado o diretor executivo da EASA, Patrick Ky. Todavia, no mesmo documento é relembrado que “uma máscara facial continua a ser uma das melhores proteções contra a transmissão” do SARS-CoV-2, nomeadamente para pessoas mais vulneráveis. Patrick Ky também apela para que os passageiros que se comportem “de forma responsável e respeitem as escolhas dos outros à sua volta”.
A diretora do ECDC, Andrea Ammon, aponta a importância de “ter presente que, juntamente com o distanciamento físico e a boa higiene das mãos, [o uso de máscara] é um dos melhores métodos para reduzir a transmissão”. Ainda assim, observa que, “embora os riscos se mantenham, […] as intervenções e vacinas não-farmacêuticas [medidas restritivas] permitiram que as vidas começassem a voltar ao normal”.
Ainda assim, as regras relativas às máscaras continuarão a variar por companhia aérea para além dessa data, pelo que estas agências europeias assinalam que, em voos de ou para um destino onde o uso de máscaras ainda é necessário nos transportes públicos, deve-se continuar a encorajar o uso de máscaras, de acordo com as recomendações.
Em Portugal, o uso das máscaras mantém-se obrigatório nos transportes públicos, hospitais e lares.
Artigo por Yauri Neto