O vinho português de preço mais alto acaba de chegar ao mercado, é feito de uvas nascidas na Nora (Borba), custa 3873 euros e chama-se Maese 2011. Pertence à Torero Wines, empresa do enólogo Andrés Herrera.
Este vinho reúne o conjunto todos os seus principais valores enquanto homem do vinho: gosto pessoal, liberdade para sonhar e sobretudo aquilo que Andrés considera como o seu bem enológico mais precioso, tempo .
O conceito que presidiu à sua elaboração é bem claro: “Tudo aquilo que não vem nos livros, e quebrar o que a lógica predetermina. Numa palavra, liberdade para sonhar“.
Tudo neste vinho passou por um tratamento de alta “ourivesaria”, desde o cuidado posto na escolha bago a bago e na sua fermentação em separado, quer posteriormente no trabalho das fermentações, estágio (durante 108 meses em barricas Allier, e posteriormente a permanência de 38 meses em garrafa antes de ser lançado no mercado.
Em Novembro foram lançadas no mercado 300 garrafas. As castas são Trincadeira (40%), Aragonez (30%), Castelão (27%), todas de 2011 e Castelão de1999 (3%).
O teor alcoólico é de 16%.
É um vinho excepcional, rico, quer em aromas, quer na boca, todo ele é frescura e equilíbrio. Taninos muito finos e um final longuíssimo. Perfeito!
Podem dizer que o vinho é demasiado caro. Entendemos que não. Poderá ser, sim, muito dinheiro. Às vezes confundimos os conceitos de caro e muito dinheiro e de barato e pouco dinheiro. Todos nós já tivemos a experiência de comprar algo que custou pouco dinheiro e que depois foi directamente para o lixo. Isso sim, é ser caro.