A NewMen esteve presente no evento do International Club of Portugal, onde se debateu a violação do direito de propriedade e a radicalização à esquerda da governação em Portugal.
Realizou-se esta quarta-feira (25 de maio), no Sheraton Lisboa Hotel & Spa, aquele que foi o penúltimo evento do mês de maio do International Club of Portugal. O tema para o Almoço-Debate promovido pelo Clube foi “A violação do direito de propriedade e a radicalização à esquerda da governação em Portugal” e teve como Orador Convidado o Dr. Nuno Melo, Membro do Parlamento Europeu e Presidente do CDS – Partido Popular.
Em declarações exclusivas à NewMen, o Presidente do CDS-PP, Nuno Melo, relembrou que o partido “pede eleições legislativas antecipadas desde dezembro”, após ser questionado acerca desse mesmo tópico. “Não é normal em nenhum país democrático assistirmos em pouco mais de um ano a treze demissões, treze substiutuições, cada uma delas enredada num caso, num problema judicial, numa indeminização que não tem justificação”, acrescentou.
O líder do partido democrata-cristão, alerta ainda para um problema de estado de direito “com serviços de informação transformados numa espécie de polícia política”. “Nós, no CDS, sublinhamos ainda que os serviços de informação não estão ao serviço nem de partidos nem de governos, estão ao serviço de estados”, justificou o Dr. Nuno Melo.
Nuno Melo, que sucedeu a Francisco Rodrigues dos Santos na liderança do partido, no dia 3 de abril de 2022, deixou ainda um pedido ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, para “agir” e “devolver a voz aos portugueses”.
“Insistimos num pedido que fazemos ao Presidente da República para que aja e agir significa devolver a voz aos portugueses e isso concluirá uma de duas situações: os portugueses acham que isto que temos, que nós (o CDS) achamos que é mau, mas que pode permanecer ou, pelo contrário, acham que pode haver uma alternativa”, explicou o também Membro do Parlamento Europeu.
“Aquilo em que eu acredito é que o CDS, defendendo valores que são de sempre, constitui votos que somarão a uma alternativa que é de centro-direita em Portugal”, referiu Nuno Melo, dando sinal de que o partido se encontra determinado a voltar aos lugares decisores, no espetro político português. “O CDS está a eleger, todos os dias, estruturas em todos os concelhos, distritos e ilhas e, por isso, eu acho que isto terá um reflexo eleitoral e o partido terá melhores dias quando tiver que ir a votos”, explicou.
A propósito das Eleições Europeias, que irão decorrer entre os dias 6 e 9 de junho de 2024, o líder do partido de Direita revelou que será, no próximo congresso do CDS-PP, “que irá definir a estratégia [para as eleições europeias]”. No entanto, referiu ainda que “este não é o tempo de falar de eleições europeias”.
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