A Tetra Pak desenvolveu uma inovação, já premiada, que torna as embalagens mais “verdes”. E tudo graças a uma simples barreira à base de papel.
Os sistemas alimentares globais estão em transição, com uma procura crescente por soluções sustentáveis.
A camada de alumínio, tradicionalmente usada em embalagens asséticas, é altamente eficaz, mas possui uma pegada de carbono significativa. Substituí-la por uma alternativa renovável seria, por isso, importante.
Foi tendo em mente isso que a Tetra Pak introduziu uma barreira à base de papel na sua embalagem Tetra Brik Aseptic 200 Slim Leaf, uma inovação que lhe valeu o prémio “Eficiência de Recursos” nos Sustainable Packaging News Awards 2024.
Por que é importante esta inovação?
A barreira à base de papel, combinada com a utilização de polímeros de origem vegetal, consegue reduzir a pegada de carbono das embalagens asséticas para alimentos em até um terço. Este impacto foi verificado pelo Carbon Trust, uma organização independente especializada em medição e certificação de emissões de carbono.
Com a substituição da camada de alumínio pela barreira de papel, o conteúdo de papel nas embalagens aumentou de 70% para aproximadamente 80%, enquanto o conteúdo total renovável pode atingir 90% quando combinado com polímeros vegetais. Este incremento é crucial para atender à crescente exigência por materiais renováveis com baixa emissão de carbono.
Apesar das alterações na composição dos materiais, os níveis de segurança e desempenho alimentar foram mantidos. A nova barreira à base de papel protege eficazmente os alimentos contra oxigénio e luz, garantindo qualidade e durabilidade.
Este avanço tecnológico foi possível graças à colaboração com a Lactogal, demonstrando o poder das parcerias entre empresas comprometidas com a sustentabilidade.