O World Traveler é um cruzeiro de luxo com espaço para 200 passageiros, e que tem dedo português no seu interior.
Um cruzeiro, para além da vertente relaxante que lhe está associada, é uma ótima forma de conhecer novos sítios. Para elevar a sua experiência pelos mares frios da Antártida a um novo patamar, o famoso atelier OITOEMPONTO decidiu dar-lhe um ar mais antigo, transportando-o para uma época icónica do continente europeu – a década de cinquenta, em Itália.
Para o interior do World Traveler, o atelier franco-português responsável pela decoração dos interiores de sítios como o Four Seasons Hotel Ritz, em Lisboa, o Monumental Palace Hotel, no Porto, o Châteu Saint-Maur, em Saint-Tropez, França, ou o cruzeiro World Navigator, optou por uma decoração luxuosa, mas que transpusesse uma aura descontraída, bem à imagem da Dolce Vita italiana – ideal para um cruzeiro relaxante numa zona tão calma do globo.
O cruzeiro é composto por um anfiteatro com capacidade para 180 pessoas, 100 quartos, restaurante e bar, ginásio, spa, piscina e sauna. Artur Miranda e Jacques Bec, proprietários do OITOEMPONTO, revelaram, em comunicado, que a maior dificuldade que sentiram enquanto planeavam a decoração do World Traveler foi conciliar as necessidades de um cruzeiro destas dimensões com a estética acolhedora e alegre de uma casa de férias no mediterrâneo.
“A performance do navio atesta as mais recentes soluções tecnológicas para aproveitamento e reciclagem de recursos, incluindo o tratamento de águas residuais”, diz o OITOEMPONTO, revelando a preocupação que tem com a sustentabilidade.
Todos os quartos são compostos por chuveiros de hidromassagem e possuem todas as conveniências tecnológicas associadas aos dias de hoje. Além disso, nenhum fica privado de vista para o mar, tendo alguns, inclusive, varanda.
De forma a honrar o aparelho em que a viagem decorre, o OITOEMPONTO decidiu utilizar os tons azuis, brancos e amarelos na decoração do World Traveler – como é habitual nas atividades ligadas ao mar – bem como azulejos e carpetes com padrões comuns a outras embarcações.
O cruzeiro levou dois anos a ser contruído – processo que foi levado a cabo em Viana do Castelo.
Créditos das imagens: Espaço de Arquitetura.