A partir desta quinta-feira (14 de março) já é possível investir em Certificados de Aforro, graças a uma parceria estabelecida pelo Estado.
Os portugueses têm, a partir desta quinta-feira (14 de março), uma nova forma conveniente de investir em Certificados de Aforro. Anteriormente restritos às transações presenciais nos CTT, nos Espaços Cidadão e na AforroNet (plataforma digital do Estado), esses certificados podem agora ser subscritos via online, graças a uma parceria com Banco de Investimento Global (BiG).
Esta iniciativa é a primeira vez que os Certificados de Aforro podem ser subscritos através de um banco privado e exclusivamente pela internet. O anúncio foi feito pelo Governo no ano passado, abrindo dessa forma as portas para que as instituições financeiras (bancos) se juntassem à rede de distribuição destes produtos de poupança. Porém, o BiG foi o único a aproveitar esta possibilidade e tornou-se pioneiro deste novo modelo, ampliando desta forma a rede de distribuição dos Certificados de Aforro.
Essa mudança representa um avanço na estratégia do Estado de tornar mais acessíveis e eficientes os produtos de poupança, permitindo que a subscrição seja feita de uma forma 100% digital. O projeto, desenvolvido em colaboração com a EsPAP e com a aprovação prévia do Tribunal de Contas, tem como objetivo melhorar a experiência dos investidores e facilitar o acesso aos Certificados de Aforro.
Para além disso, a expansão da rede física e digital não só irá beneficiar os cerca de um milhão de subscritores do respetivo certificado, melhorando a experiência de abertura de conta e gestão dos produtos de poupança, mas também visa atrair “novos aforristas, nomeadamente pela diáspora portuguesa”.
Esta mudança acompanha a estratégia de transformação digital do IGCP, iniciada no ano de 2023, com o objetivo de proporcionar uma maior proximidade e eficiência nos serviços prestados pelo Estado aos cidadãos. Com esta expansão, os Certificados de Aforro tornam-se ainda mais acessíveis para todos os portugueses, fortalecendo o vínculo entre a população e as oportunidades de investimento oferecidas pelo Estado.