Os adolescentes vêem pornografia pela primeira vez aos 12 anos e cerca de 7 em cada 10 (68,2%) assistem a este tipo de conteúdos de forma frequente
Os adolescentes vêem pornografia pela primeira vez aos 12 anos e quase cerca de 7 em cada 10 (68,32) assistem a este tipo conteúdos de forma frequente.
Estes são números do relatório “(Des)informação sexual: pornografia e adolescência”, publicado pela ONG Save the children em 2020. Valores que podem ter crescido nos últimos anos pelo crescente acesso às tecnologias e falta de controlo parental em muitas circunstâncias.
Estes dados e a proliferação de situações como a criação de grupos de WhatsApp nos quais se convidam menores a ver e partilhar imagens de cariz sexual ou humilhantes, assim como o aumento de delitos sexuais, estão a levar alguns países a criar legislação mais coesa que proteja os menores de conteúdos violentos ou pornografia na internet.
A preocupação com estas situações tem vindo a crescer, e os especialistas começam já a pronunciar-se sobre estes temas. Contudo, permanece sobre a mesa um dos debates sobre educação que mais atenção ganhou em 2023: deverá ser proibido o uso de telemóveis por parte de menores?
Para Jorge Álvarez, CEO da SaveFamily, a resposta é clara: “antes de proibir, será necessário educar”, afirma o responsável da empresa especialista em relógios inteligentes. “É muito difícil afastar a tecnologia dos menores que estão rodeados da mesma desde que nasceram”, explica. “Acredito que a solução aquí está em dar-lhes as ferramentas digitais adequadas à sua idade e supervisionadas por um adulto, e ensiná-los a utilizá-las corretamente para que cresçam para serem adultos responsáveis”, adiciona.
Os equipamentos como relógios inteligentes são alternativas interessantes aos telemóveis para crianças entre os 8 e os 15 anos. Estes smartwatches são muito semelhantes a um telemóvel com a diferença de que são geridos através de uma aplicação instalada no telefone dos progenitores. Assim, qualquer mudança na configuração deve passar pela autorização de um adulto. Além do mais, a SaveFamily conta com um modelo único no mercado que inclui WhatsApp seguro, o SaveWatch Plus.
“A SaveFamily nasceu a pensar nas famílias que querem ir preparando os seus filhos para uma utilização responsável do telemóvel ou, até, que se sentem pressionados porque todos os amigos dos seus filhos já têm telefone e eles o pedem insistentemente”, relata Jorge Álvarez. Seis anos depois, os seus produtos são exportados para mais de 20 países e em 2022 vendeu mais de 50 mil unidades. “Compreendemos a preocupação dos pais e mães e queremos dizer-lhes que não estão desprotegidos, já que existem alternativas para que as crianças possam usufruir da tecnologia de forma segura e ir aprendendo a utilizá-la de maneira responsável para que no futuro não sejam vitimas fáceis dos ciber delinquentes”, conclui o CEO da SaveFamily.
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