Acabam-se as baixas e testes com comparticipação a 100% sem prescrição médica
A pandemia causada pela Covid-19 foi perdendo a força com a redução do número de casos e abriu-se mão às restrições impostas, gradualmente. O fim do estado de alerta, decretado a partir do último sábado, dia 1 de outubro, trouxe consigo o fim do isolamento obrigatório a pessoas infetadas.
Por conseguinte, se até então era exigido que se permanecesse em casa durante 5 dias após acusar positivo e concedidos apoios, como testes e baixas com comparticipação a 100%, agora “cessa o mecanismo de atribuição de incapacidade temporária para o trabalho por Covid-19 e subsídio associado”, tal como referiu o Minitério da Saúde em comunicado de imprensa.
Neste sentido, o Covid-19 passa a igualar-se a outras doenças e, por isso, começa a ser necessário prescrição médica.
Apesar da relutância por parte da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública, o Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, esclareceu esta segunda-feira, dia 3 de outubro, que as novas medidas foram baseadas em “sustentação técnica”.
Todavia e apesar da conjuntura epidemológica atual, as máscaras continuam a ser obrigatórias em lares de idosos e estabelecimentos de saúde.