Saiba que cuidados deve ter com o seu amigo de quatro patas nesta altura do ano.
Com a onda de calor que o país tem enfrentado, para além de nós humanos, também os animais sofrem muito nesta fase. Ao contrário de nós que temos autonomia para fugir ao calor, os animais pouco conseguem fazer para se protegerem. Então cabe-nos a nós ajudá-los.
A Associação Animal e a IRA (Intervenção e Resgate Animal) listaram alguns cuidados a ter com os nossos amigos de quatro patas para que não sofram tanto com as temperaturas altas.
– Evite passeá-los nas horas de maior calor e tenha atenção ao pavimento onde faz os passeios para não queimarem as patas;
– Certifique-se que existem sombras no jardim para onde leva o seu cão;
– Tente manter a casa fresca com a ajuda de ventoinhas, ou se tiver, ar condicionado;
– Se puder, arranje uma pequena piscina – um alguidar, se não tiver nada maior – para que o seu cão se refresque;
– Certifique-se que o seu cão tem muitas taças de água à disposição, pois para além da sede excessiva, pode acontecer entornarem alguma taça de água;
– Adicione cubos de gelo para arrefecer a água;
– Molhe o seu cão repetidamente se ele estiver a arfar demasiado. Pode utilizar um borrifador ou toalha molhada;
– Não viaje com animais num carro que possua fraca ventilação;
– Nunca deixe os animais no carro, mesmo que as janelas fiquem entreabertas ou o veículo esteja à sombra. Um golpe de calor pode matar em apenas 20 minutos;
– Não deixe os animais expostos ao sol no exterior da casa, seja quintal ou varandas;
– Não faça os seus animais se exercitarem excessivamente.
Golpe de calor
Existem alguns sinais que podem evidenciar que o seu cão está a sofrer de um golpe de calor, como: respiração ofegante, salivação excessiva, pele muito quente, batimento cardíaco acelerado, temperatura retal elevada, fraqueza muscular (sem reação), vómitos, diarreia, descoordenação e tremores.
Se detetar estes sinais, leve o seu animal de estimação ao veterinário.
Pelo caminho, molhe todo o corpo do animal com água fria (nunca usar água gelada) para o tentar arrefecer, ou embrulhá-lo em toalhas húmidas e ir molhando as mesmas aos poucos.
Deve também oferecer água e humedecer a boca do seu animal, sem forçá-lo a beber, e sem deixar que beba em excesso. Durante a viagem até ao veterinário, não o coloque dentro da transportadora, nem o prenda, ligue o ar condicionado no máximo ou leve os vidros todos abertos.
“O golpe de calor pode ser fatal para o seu animal de estimação que, se não for detetado e tratado a tempo pelo seu médico veterinário, corre o risco de comprometer o normal funcionamento dos órgãos vitais e deixar-lhe danos permanentes”, explica a IRA.
Artigo por Yauri Neto