É dia de recordar o “pequeno dragão”.
Famoso pelos filmes de artes marciais que exaltavam a cultura e o povo chinês, Bruce Lee morreu no auge da sua carreira, mas deixou para trás uma marca em Hollywood e no mundo das artes marciais, tornando-se um dos lutadores mais influentes do século. Hoje, 27 de novembro, Bruce Lee celebraria os seus 80 anos.
Bruce Lee, nascido em 1940 em São Francisco, na Califórnia, foi um artista, ator, lutador de artes marciais, filósofo e cineasta norte-americano, proveniente de família de Hong Kong. É considerado por muitos comentadores, críticos e media como um dos mais influentes artistas de artes marciais de sempre e um ícone da cultura pop do século XX.
Deu os primeiros passos na indústria cinematográfica pelo seu pai, ao aparecer pela primeira vez em diversos filmes infantis. Aos 18 anos voou até Estados Unidos para se formar na universidade de Washington, em Seattle, para estudar filosofia. Na época, começou a praticar também artes marciais.
A verdade é que os seus filmes em Hong Kong elevaram os filmes tradicionais de artes marciais a outro nível de popularidade, criando, no Ocidente na década de 70 uma multidão de fãs pelas artes marciais chinesas. “Para mim, a arte marcial perfeita significa expressar-nos a nós mesmo honestamente” , defendia.
O seu legado é intemporal, mas Lee tornou-se conhecido pelo seu papel em cinco longas metragens: The Big Boss (1971), First of Fury (1972), Way of the Dragon (1972), Enter the dragon (1973) e The Game of Death (1978).
Além de elevar o seu nome em Hollywood, Lee tornou-se uma figura icónica por todo o mundo, particularmente entre os chineses, uma vez que o seu nome sempre retratou o nacionalismo e o povo chinês.
Bruce Lee acabou por falecer em Kowloon, a 20 de Julho de 1973, com apenas 32 anos. No mesmo dia Lee iria jantar com o ex-James Bond George Lazenby, com quem idealizava protagonizar um filme.
Este artigo foi escrito por Beatriz Bernardino