O nome e a imagem do Banco de Portugal estão a ser usados por entidades ilegítimas, segundo um comunicado lançado na semana passada.
Num comunicado emitido na semana passada, o Banco de Portugal, enquanto regulador e supervisor bancário, alertou para situações em que cidadãos são abordados por entidades que exigem o pagamento de montantes associados a “responsabilidades de serviços” sob o pretexto de “impostos pendentes”. Estas entidades utilizam documentos com o nome e imagem do Banco de Portugal para supostamente comprovar a existência dessas dívidas e pressionar as pessoas a pagarem os valores requeridos.
Esclarece-se que não presta serviços bancários a clientes particulares ou empresas, portanto, não concede créditos, aceita depósitos ou cobra comissões de serviços comerciais.
Deste modo, o Banco de Portugal aconselha as pessoas a não entrarem em contacto com os promotores dessas atividades ou transações que indevidamente usam o nome e logótipo da instituição. Além disso, recomenda que não enviem dinheiro ou forneçam informações bancárias ou dados de cartões de crédito a qualquer pessoa que alegue representar o Banco de Portugal ou que declare ter uma relação bancária com a entidade.
Antes de contratar empréstimos ou efetuar pagamentos, os clientes bancários devem verificar cuidadosamente a legitimidade das entidades financiadoras. A entidade bancária disponibiliza no seu site uma lista das entidades autorizadas a exercer atividade financeira em Portugal.
É importante salientar que os esquemas fraudulentos parecem estar a utilizar dados da Central de Responsabilidades de Crédito, mas o banco enfatiza que esta base de dados só pode ser consultada pelo próprio titular dos dados ou por entidades autorizadas, não por qualquer outra.
No entanto, o Banco de Portugal encoraja os clientes que tenham recebido documentação suspeita a contactá-los através do email info@bportugal.pt.