A empresa norte-americana, Apple, que tem Tim Cook como CEO, encontra-se em fase de testes para apresentar um novo formato de iPhone.
A Apple está a explorar a possibilidade de lançar no mercado iPhones dobráveis, segundo informações divulgadas pelo site tecnológico The Information. No entanto, a produção destes protótipos da marca norte-americana está a enfrentar alguns desafios, especialmente relacionados com a fragilidade dos ecrãs externos, que têm uma tendência para se partir com facilidade.
Embora marcas como a Samsung, já tenham introduzido smartphones dobráveis no mercado, a entrada da Apple neste segmento era até então incerta. Porém, as mais recentes informações sugerem uma possível mudança de estratégia por parte da empresa de Tim Cook. De acordo o The Information, a gigante de Cupertino (Califórnia, Estados Unidos da América) está a trabalhar em protótipos de smartphones dobráveis com um design em formato de concha, semelhante ao modelo Z Flip da Samsung.
A mudança para um formato dobrável representaria uma alteração significativa no design tradicional dos iPhones, adaptando-se assim à tendência emergente do respetivo mercado. Contudo a estimativa é que estes novos dispositivos eletrónicos da Apple não estejam à venda antes do ano de 2025.
Os desafios técnicos enfrentados pela Apple na produção destes protótipos dobráveis são consideráveis, principalmente no que diz respeito à resistência dos ecrãs externos, problemas esses que têm contribuído para atrasar ainda mais o processo de produção dos mesmos.
Além das informações fornecidas pelo The Information, o CEO da Apple, Tim Cook, também já deixou pistas sobre a possibilidade da empresa norte-americana estar a explorar novas áreas de negócio. Numa entrevista concedida à revista Vanity Fair, Tim Cook mencionou os óculos de realidade virtual Vision Pro da Apple e sugeriu indiretamente que poderiam estar a realizar testes com formatos de smartphones dobráveis.
A diversidade de modelos de telemóveis dobráveis no mercado ainda é limitada, devido em parte aos desafios técnicos e aos custos elevados de produção, no entanto, à medida que mais marcas exploram esta tecnologia, é possível que estes dispositivos tecnológicos se tornem cada vez mais comuns no mercado num futuro próximo.