Olá amigo pescador, hoje venho aqui partilhar consigo a minha entrada no mundo da pesca desportiva.
Há muitos anos atrás, o meu irmão Marco convenceu-me a experimentar a pesca pela primeira vez.
Ainda me lembro perfeitamente de lhe dizer
– PESCA ???
– Que grande seca, PESCA????
– Ainda se fosse para a caça, agora pesca??!!
Mas pronto ele lá me convenceu e fomos fazer a nossa primeira pescaria, que foi no Tejo às Fataças. Escusado será dizer que ficámos totalmente viciados eheheh.
Desde esse dia nunca mais parei de pescar e de procurar melhorar como pescador. Nos primeiros anos pescava tanto no mar como em água doce, depois optei por pescar só mesmo no mar.

Como acontece com muitos pescadores acabei por me dedicar também muitos anos à pesca embarcada.
Pesca aos sargos: A minha paixão
Por fim depois de experimentar tantas modalidades e vertentes da pesca desportiva tanto no mar como em águas interiores, optei por me dedicar quase em exclusivo à pesca aos sargos.
A qual sou tão empenhado e viciado que muito dificilmente a deixo de praticar por um só dia que seja para fazer outro tipo de pesca. Como por exemplo, uma pescaria aos chocos ou ao spinning ou mesmo aos pargos.

Claro que eu e o meu mano Marco pescávamos sempre juntos e crescemos juntos como pescadores. Mas com o decorrer da vida acabámos por ter dias de folga em dias diferentes e começámos a deixar de ter oportunidade de pescar os dois.

Por isso quando aparece um feriado e temos a oportunidade de voltar aos velhos tempos, lá vamos nós!
Hoje já não é como antigamente, em que acordávamos às 4 da manhã para estar no pesqueiro ao amanhecer, e só de lá saíamos ou para ir trabalhar ou porque já não aguentávamos mais.
Hoje, felizmente, com a experiência alcançada ao longo de tantos anos, sabemos que não faz sentido passar tantas horas na pesca para conseguir bons resultados. Sabemos “ler” o mar e perceber qual a melhor altura para pescar e quando vamos, conseguimos muito mais resultados pescando quatro a cinco horas do que antigamente em quatro ou cinco dias de pescaria.
No entanto não me arrependo nem por um segundo das horas e horas passadas à beira mar com a cana na mão, sem saber o que estava a fazer. Pois desde a companhia, ao ambiente, e a liberdade que se sente junto ao mar, são sempre momentos inesquecíveis.
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Este artigo foi escrito por Manuel Monteiro